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Brasil cria 188 mil empregos com carteira assinada em julho

O saldo do 7º mês do ano é decorrente de 2.187.633 admissões e 1.999.612 desligamentos. O mês de julho marca a retomada de empregos no RS

atualizado

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Foto colorida de cidadão com carteira de trabalho em mãos em busca de vagas de emprego - Metrópoles
1 de 1 Foto colorida de cidadão com carteira de trabalho em mãos em busca de vagas de emprego - Metrópoles - Foto: Felipe Menezes/Metrópoles

O Brasil criou 188.021 vagas de emprego formal (com carteira assinada) em julho. Esse número representa uma queda de 8,68% em relação ao mês de junho, quando foram registrados 205.905 empregos com carteira assinada (dados com ajuste).

O saldo do sétimo mês do ano é decorrente de 2.187.633 admissões e 1.999.612 desligamentos. Além disso, das vagas de trabalho geradas, 174.382 são consideradas típicas e 13.639 não típicas.

Os dados estão presentes no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta quarta-feira (28/8) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

De acordo com o Caged, as atividades econômicas que registraram maiores saldos positivos foram:

  • serviços, com criação de mais 79.167 postos;
  • indústria, com criação de mais 49.471 postos;
  • comércio, com criação de mais 33.003 postos;
  • construção, com criação de mais 19.694 postos; e
  • agropecuária, com criação de mais 6.688 postos.

No acumulado do ano (de janeiro a julho), o saldo da geração de empregos é de 1.492.214 vagas, ficando positivo em 26 unidades da federação (UFs), com exceção de Alagoas. Segundo o MTE, a baixa no estado ocorre devido à desmobilização da cana-de-açúcar.

Enquanto no mesmo período de 2023, o saldo estava em 1.172.763. Portanto, houve uma alta de 27,24%. Já em 2022, o saldo parcial dos primeiros sete meses estava em 1.613.834.

Na análise dos últimos 12 meses (período de agosto de 2023 a julho de 2024), o número de empregos formais criados é de 1.776.677 — o que representa uma alta de 13% em comparação ao período de agosto de 2022 a julho de 2023, quando registrou 1.572.564.

Emprego volta a crescer no RS após meses em queda

O mês de julho marcou a retomada da criação de vagas de empregos com carteira assinada no Rio Grande do Sul, estado em situação de calamidade pública devido às enchentes, após registrar queda nos últimos dois meses (maio: -21.993; e junho: -8.581). O RS fechou 6.690 postos no mês passado.

Entre as UFs, o MTE observou o crescimento em 26 delas. O estado de São Paulo foi o que mais criou empregos formais no acumulado do ano, com 441.076 postos novos (+3,18%). Na sequência estão Minas Gerais, com 173.309 (+3,63%), e Paraná, com 124.647 (+4,03%).

Na outra ponta, está Alagoas com saldo negativo de -3.483 vagas (-0,78%). Os estados de Roraima (+3.833, +5,03%) e do Acre (+5.784, +5,57%) também apresentaram os menores saldos no período de janeiro a julho de 2024.

Salário

O salário médio em julho foi de R$ 2.161,37, com aumento de R$ 23,01 (+1,1%) em comparação com o valor de junho, de R$ 2.138,37. Em comparação a julho de 2023, o ganho real foi de R$ 46,27 (+2,2%) no salário médio.

Para os trabalhadores considerados típicos, o salário foi de R$ 2.188,04, enquanto aqueles considerados não típicos tinham salário médio de R$ 1.959,66.

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