Brasil cria 131.811 empregos formais em maio e só RS tem redução
Saldo positivo do Caged de maio foi resultado de 2.116.326 contratações e 1.984.515 demissões. Rio Grande do Sul registrou redução no mês
atualizado
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O Brasil criou 131.811 vagas de emprego formal em maio de 2024, uma queda tanto ante o mês anterior, abril, quando foram registradas 239.201 vagas, quanto em relação a maio do ano passado, quando foram 155.704 postos (dados com ajustes).
O resultado consta do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta quinta-feira (27/6) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
O saldo positivo de maio deste ano foi resultado de 2.116.326 contratações e 1.984.515 demissões em todo o país.
Das 27 unidades unidades da Federação, houve crescimento em 26 delas e redução apenas no Rio Grande do Sul, estado em situação de calamidade pública decorrente das enchentes. O estado fechou 22.180 mil vagas no mês passado (-0,78%). Na outra ponta, o estado com maior saldo foi São Paulo: +42.325 postos (+0,30%).
No mês passado, o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, já havia indicado que o quinto mês do ano deveria captar parte das consequências da crise climática no estado.
“Nós vamos monitorar o Rio Grande do Sul”, disse ele em coletiva de imprensa, salientando que a tendência é a economia voltar a girar no estado e ele voltar a ter números positivos a partir dos meses de agosto e setembro. “É a minha expectativa, eu quero ser surpreendido.”
O ministro salientou ainda não ser possível dizer se o mês de junho trará maior perda de empregos no estado gaúcho, pois os programas lançados pelo governo federal ainda precisam da adesão da população.
Setor de serviços puxou alta
No país, os cinco grandes grupamentos de atividades econômicas registraram saldos positivos, sendo que o maior crescimento do emprego formal em maio ocorreu no setor de serviços, com 69.309 postos criados, seguido pelo setor da agropecuária, com 19.836 novos postos. Em seguida, aparecem: construção (+18.149), indústria (+18.149) e comércio (+6.375).
Salário médio
Em maio, o salário médio de admissão foi de R$ 2.132,64, com estabilidade em relação a abril (queda de R$ 3,30 em relação ao salário de abril, quando foi R$ 2.135,94).
Acumulado do ano
No acumulado dos cinco meses apurados de 2024, o saldo é de 1.088.955 de empregos, decorrentes de 11.038.628 admissões e de 9.949.67 demissões.
O ministro Luiz Marinho evitou fazer previsões para o ano.