Brasil cria 129,6 mil vagas de emprego formal em abril
Este é o melhor resultado para o mês desde 2013, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged)
atualizado
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A criação de vagas de trabalho formal no Brasil foi positiva em abril deste ano. Foram gerados 129,6 mil novos empregos com carteira assinada, o melhor resultado para o mês desde 2013, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Também foram registradas 1.374.628 admissões e 1.245.027 demissões de trabalhadores, em 18 unidades da Federação.
Para o conjunto do território nacional, o salário médio de admissão em abril ficou em R$ 1.584,51 e o de desligamento em R$ 1.747,85.
Entre as cinco regiões do país, todas tiveram saldo positivo na geração de empregos, com destaque para o Sudeste, que criou 81.106 postos formais. Na sequência, aparecem as regiões Nordeste com 15.593, Centro-Oeste com 15.240, Sul com 14.570 e Norte com 3.902.
Em abril, houve crescimento em três setores econômicos, entre os oito analisados: serviços, indústria de transformação e construção civil. O destaque ficou com o setor de serviços, que apresentou uma geração líquida de 66,2 mil postos de trabalho. Em seguida, aparece a indústria de transformação com saldo positivo de 20,4 mil postos. Depois, a construção civil, com 14 mil vagas de trabalho.
De acordo com o secretário de trabalho da Secretaria Especial da Previdência do Trabalho, Bruno Dalcomo, o resultado do emprego formal no mês passado “não foi uma surpresa”. “Abril, tradicionalmente, é um mês positivo e não decepcionou. Mas os números foram mais expressivos porque cresceram 12% a mais em comparação com o mesmo período de 2018”, pontuou.
Em relação à previsão do aumento dos postos de trabalho formais para os próximos meses, o secretário foi pessimista. “Se olhar o acumulado do ano, a gente tem algo mais fidedigno. Podemos dizer que não é o crescimento que a economia precisa, mas está em linha com o desenvolvimento geral da economia brasileira. Não se pode colocar o carro na frente dos bois”, avaliou Dalcomo.