Brasil avalia nova restrição de fronteira em reunião interministerial
De acordo com o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, a restrição a países europeus não é avaliada no momento
atualizado
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O gabinete interministerial responsável por discutir novas restrições de fronteira se reúne nesta terça-feira (30/11). Coordenado pela Casa Civil, o grupo é composto pelos ministérios da Saúde, da Justiça e Segurança Pública e da Infraestrutura, além da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Na pauta, está a avaliação sobre incluir ou não novos países na lista de restrições e fechamento de fronteiras. As medidas buscam conter o avanço da variante Ômicron da Covid-19, identificada pela primeira vez na África do Sul.
Nesta terça-feira (30/11), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que não há intenção de restringir o acesso de passageiros europeus, onde a variante já foi identificada. “Vamos analisar caso a caso e essa questão será discutida lá, depois nós teremos uma informação mais concreta para a população brasileira”, disse.
De acordo com o ministro, Angola solicitou que os passageiros vindos do país não sejam impedidos: “Eles colocam em consideração a questão epidemiológica do país deles, que eles têm sido rigorosos em relação à questão da testagem”
Até o momento, o Brasil já fechou as fronteiras para seis países africanos: África do Sul, Botsuana, Eswatini, Lesoto, Namíbia e Zimbábue. A medida foi anunciada na última sexta-feira (26/11) pelo ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira.
Marcelo Queiroga destacou a importância da testagem, além da exigência de vacinação. “O passaporte da vacina não é salvo-conduto que assegura que os indivíduos não transmitam o vírus”, argumentou. “É um pacote de critérios que têm que ser avaliados. Potencializar a questão da testagem, reforçar a testagem é importante”.