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Brasil atinge marca de 400 mil mortes por Covid-19

Foram 100 mil mortes por causa da doença, em apenas um mês. No total, 14,5 milhões de brasileiros já foram infectados

atualizado

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Aline Massuca/Metrópoles
Enterros no cemitério do Caju
1 de 1 Enterros no cemitério do Caju - Foto: Aline Massuca/Metrópoles

O Brasil atingiu, nesta quinta-feira (29/4), a triste marca de 400 mil mortos por Covid-19.

O evento ocorre em pouco mais de um mês após o país alcançar 300 mil óbitos devido à doença. Especialistas e técnicos do Ministério da Saúde já alertavam que abril seria o pior mês da pandemia do novo coronavírus.

Além disso, já são mais de 14,5 milhões de casos da doença confirmados.

Os dados são do consórcio de veículos da imprensa, formado por Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo, O Globo, G1, Extra e Uol.

Veja a série histórica:

  • 17/03/2020: primeira morte por Covid-19 no Brasil;
  • 08/08/2020: 100 mil mortes por Covid-19 no Brasil;
  • 07/01/2021: 200 mil mortes por Covid-19 no Brasil;
  • 24/03/2021: 300 mil mortes por Covid-19 no Brasil;
  • 29/04/2021: 400 mil mortes por Covid-19 no Brasil.

O avanço rápido da Covid-19 coincide com o colapso do sistema de saúde registrado em vários estados do país.

Nas últimas semanas, faltaram leitos de unidade de terapia intensiva (UTI) e até medicamentos básicos usados na intubação de pacientes acometidos pela doença.

O governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) tem sido apontado como um dos principais responsáveis pela tragédia sanitária.

O chefe do Executivo federal evitou o uso de máscaras e buscou se aglomerar diversas vezes, contrariando recomendações básicas da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Além disso, especialistas apontam um atraso na distribuição e aplicação da vacina contra a Covid-19.

Hoje, apenas 14% dos brasileiros receberam a primeira dose de imunizante. Israel, Reino Unidos e Estados Unidos já vacinaram, respectivamente, 62%, 50% e 43% da população.

Na terça-feira (27/4), o Senado Federal instalou uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar ações e omissões do governo federal no enfrentamento à pandemia.

Os ex-ministros da Saúde Luiz Henrique Mandetta, Nelson Teich e Eduardo Pazuello, além do atual comandante da pasta, o cardiologista Marcelo Queiroga, serão ouvidos na próxima semana.

A comissão também irá apurar a divulgação, pelo presidente Jair Bolsonaro, do “kit Covid”.

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Bolsonaro ergue caixa de cloroquina a apoiadores no Palácio da Alvorada em julho de 2020
Outdoor apócrifo com Bolsonaro faz propaganda da cloroquina
Bolsonaro apresenta caixas de cloroquina a apoiadores e à imprensa, em abril de 2020
Em 26 de março de 2020, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) levou uma caixa do medicamento Reuquinol para a reunião com os líderes do G20, que tratou da crise global da pandemia do novo coronavírus
Propagandeada pelo presidente Jair Bolsonaro, a cloroquina não tem sua eficácia contra a Covid-19 comprovada
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Bolsonaro faz live tradicional de quinta-feira e exibe a cloroquina

Reprodução/Redes sociais
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Bolsonaro ergue caixa de cloroquina a apoiadores no Palácio da Alvorada em julho de 2020

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Outdoor apócrifo com Bolsonaro faz propaganda da cloroquina

Divulgação/M.Gonçalves
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Bolsonaro apresenta caixas de cloroquina a apoiadores e à imprensa, em abril de 2020

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Em 26 de março de 2020, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) levou uma caixa do medicamento Reuquinol para a reunião com os líderes do G20, que tratou da crise global da pandemia do novo coronavírus

Marcos Corrêa/PR
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Propagandeada pelo presidente Jair Bolsonaro, a cloroquina não tem sua eficácia contra a Covid-19 comprovada

Reprodução/Twitter

Composto por cloroquina, hidroxicloroquina, invermectina e azitromicina, o kit Covid faz parte do chamado tratamento precoce. Esses remédios não têm eficácia comprovada cientificamente.

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