1 de 1 Imagem representativa da variante EG.5 do coronavírus - Metrópoles
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Com o surgimento e chegada de uma nova subvariante de Covid-19, chamada Éris, o Brasil enfrenta uma alta na taxa de testes positivos da doença. As informações são baseadas nos estudos da Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed) e do Instituto Todos pela Saúde (ITpS).
Uma das estratégias de enfrentamento da pandemia de Covid-19 é a vigilância epidemiológica, com o registro e a observação sistemática de casos suspeitos ou confirmados da doença, a partir da realização de testes
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Segundo especialistas, para se ter um controle da doença e conter a disseminação do vírus, é importante testar, cada vez mais, a população
Aline Massuca/Metrópoles
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Secretaria de Saúde diz que não faltam testes de Covid-19 no DF
Breno Esaki/Agência Saúde-DF
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RT PCR: considerado “padrão-ouro” pela alta sensibilidade, o teste é usado para o diagnóstico da Covid-19. Ele detecta a carga viral até o 12º dia de sintomas do paciente, quando o vírus ainda está ativo no organismo. O resultado é entregue em, aproximadamente, três dias
Vinícius Schmidt/Metrópoles
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O teste utiliza a biologia molecular para detectar o vírus Sars-CoV-2 na secreção respiratória, por meio de uma amostra obtida por swab (cotonete)
Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Teste salivar por RT-PCR: utiliza a mesma metodologia do RT-PCR de swab e conta com precisão de mais de 90% para o diagnóstico da doença ativa. O procedimento deve ser feito nos sete primeiros dias da doença em pacientes com sintomas
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PCR Lamp ou Teste de antígeno: comumente encontrado em farmácias, o exame avalia a presença do vírus ativo coletando a secreção do nariz por meio de swab. O resultado leva apenas 30 minutos para ficar pronto, por isso, ele é indicado para situações em que o diagnóstico precisa ser rápido
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De acordo com a empresa que fornece o exame, ele possui 80% de confiança. O método empregado no teste é usado também para outras doenças infecciosas, como a H1N1
RAFAELA FELICCIANO/METRÓPOLES
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Teste de sorologia: revela se o paciente teve contato com o coronavírus no passado. Ele detecta a presença de anticorpos IgM, IGg ou IgA separadamente, criados pelo organismo das pessoas infectadas para combater o Sars-CoV-2, a partir de um exame de coleta de sangue
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O exame deve ser realizado a partir do 10º dia de sintomas. A precisão do resultado é menor do que nos testes do tipo RT-PCR. Além disso, falsos negativos podem aparecer com mais frequência
National Cancer Institute/Divulgação
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Teste rápido: o método é semelhante aos testes de controle de diabetes, com um furo no dedo. A amostra de sangue é colocada em um reagente que apresenta o resultado rapidamente
Rafaela Felicciano/Metrópoles
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O teste imunológico rápido detecta a presença de anticorpos e o resultado positivo sinaliza que o paciente já sofreu a infecção pelo novo coronavírus. A confiabilidade do resultado varia muito, já que o método apresenta alta taxa de falso negativo
Vinícius Schmidt/Metrópoles
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Teste de anticorpos totais: detecta a produção do IgM e IgG no organismo, a partir de um único exame de coleta de sangue, e não faz a distinção dos valores presentes de cada anticorpo. A precisão do resultado chega a 95%
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Teste de anticorpo neutralizante: o procedimento é indicado para a avaliação imunológica. O exame detecta os anticorpos e vê a proporção que bloqueia a ligação do vírus com o receptor da células
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A pesquisa da Abramed revelou que a taxa de testes positivos de Covid-19 na segunda semana de agosto, que vai do dia 12 a 18, era de 13,8%. Esse número entra em contraste com o diagnóstico da última semana de julho, que tinha uma taxa de 6,3%. A variação é de quase 7,5 pontos percentuais (p.p).
Já na pesquisa do ITpS, o registrado foi de 15,3% em agosto e 7%, no mesmo período avaliado. A variação entre as semanas é de 8,3 p.p. O detalhe é que os percentuais de testes positivos são mais comuns em pessoas de 49 a 59 anos, que representam 21,4% dos resultados.
De acordo com dados do painel de coronavírus no Brasil, do Ministério da Saúde, mais de 37,7 milhões de brasileiros foram infectados com o vírus, e mais de 705 mil pessoas acabaram mortas pela doença, que tem uma taxa de letalidade atual de 1,9% no país.
A EG.5, também conhecida como subvariante Eris, foi classificada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como uma variante de interesse, mas ainda não é vista por virologistas ou pela própria OMS como uma ameaça concreta à população. Até então, não foi comprovado se ela pode mudar a gravidade da doença. Éris afeta principalmente o trato respiratório superior, causando coriza, dor de garganta e outros sintomas semelhantes aos de um resfriado — como foi observado em outras linhagens da Ômicron.
Os protocolos de cuidado continuam os mesmos: manter todas as doses de vacinação contra Covid-19 em dia, bem como a higiene e a utilização de máscaras em locais públicos – principalmente se você é um dos grupos de risco, em busca da imunidade de rebanho.