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Braga Netto: “Nunca se tratou de golpe, muito menos de assassinato”

Braga Netto negou o suposto plano para assassinar o presidente Lula, o vice Geraldo Alckmin e o ministro do STF Alexandre de Moraes

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General Braga Netto sorri durante coletiva em brasília - metrópoles
1 de 1 General Braga Netto sorri durante coletiva em brasília - metrópoles - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

O general da reserva do Exército Walter Braga Netto afirmou, neste sábado (23/11), que nunca houve tentativa de golpe, “e muito menos de plano de assassinar alguém”. Ele chamou de “tese fantasiosa e absurda” a ideia de “golpe dentro do golpe”.

Chefe da Casa Civil e ministro da Defesa no governo Jair Bolsonaro (PL), além de candidato a vice na chapa à reeleição do ex-presidente, ele foi indiciado junto com outras 36 pessoas na última quinta-feira (21/11).

“Nunca se tratou de golpe, e muito menos de plano de assassinar alguém. Agora parte da imprensa surge com essa tese fantasiosa e absurda de ‘golpe dentro do golpe’. Haja criatividade…”

Em comunicado à imprensa, a defesa de Braga Netto diz que “acredita que a observância dos ritos do devido processo legal elucidarão a verdade dos fatos e as responsabilidades de cada ente envolvido nos referidos inquéritos, por suas ações e omissões”.

No mesmo texto, o advogado do general sustenta que ele manteve a lealdade a Bolsonaro até o fim do governo e a mantém até os dias atuais, “por crença nos mesmos valores e princípios inegociáveis”.

O inquérito da Polícia Federal (PF) foi concluído na última quinta-feira (21/11), com o indiciamento de Bolsonaro, Braga Netto e outros 35 nomes por suposto envolvimento na idealização de um golpe de estado em 2022, após as eleições. O resultado da investigação foi enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF), sob a relatoria do ministro Alexandre de Moraes.

O ministro Moraes deverá remeter à Procuradoria-Geral da República (PGR), na segunda-feira (25/11), o relatório final do inquérito que apura a tentativa de golpe de Estado nas eleições de 2022.

O indiciamento dos investigados representa a primeira ação decorrente da conclusão do inquérito. Após essa etapa, o próximo passo é o envio dos autos à PGR.

O órgão chefiado por Paulo Gonet vai emitir um parecer sobre a consistência das provas para a denúncia, ou não, dos investigados. A PGR também pode pedir novas diligências sobre o caso. O parecer será direcionado ao ministro Moraes na sequência.

De acordo com a investigação, o plano para assassinar o presidente Lula (PT), o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro Alexandre de Moraes foi debatido na casa de Braga Netto, em novembro de 2022. A ideia, segundo a PF, era realizar uma operação clandestina antes da posse, no dia 1º de janeiro de 2023.

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