Braga Netto nega falhas na intervenção: “Coletes não foram adquiridos”
Operação da Polícia Federal foi deflagrada nesta terça e mirou militares que trabalharam na intervenção militar de 2018 no Rio de Janeiro
atualizado
Compartilhar notícia
O ex-ministro e ex-candidato a vice-presidente da República Walter Braga Netto se manifestou nas redes sociais sobre a operação da Polícia Federal que foi deflagrada nesta terça-feira (12/9) para apurar supostas irregularidades na compra de coletes balísticos pela intervenção federal na segurança do Rio de Janeiro, em 2018. Na época general da ativa, Braga Netto comandou a intervenção, nomeado pelo então presidente Michel Temer (MDB).
“Os contratos do Gabinete de Intervenção Federal (GIF) seguiram absolutamente todos os trâmites legais previstos na lei brasileira”, disse Braga Netto, em nota oficial.
“Com relação a compra de coletes balísticos da empresa americana CTU Security, é preciso destacar que a suspensão do contrato foi realizada pelo próprio GIF, após avaliação de supostas irregularidades nos documentos fornecidos pela empresa”, seguiu o ex-ministro de Bolsonaro.
“Os coletes não foram adquiridos ou tampouco entregues. Não houve, portanto, qualquer repasse de recursos à empresa ou irregularidade por parte da administração pública. O empenho foi cancelado e o valor total mais a variação cambial foram devolvidos aos cofres do Tesouro Nacional. No que se refere à dispensa de licitação, a decisão teve por base o Acórdão 1358/2008 do TCU, que estabelece que é possível a realização de contratações durante a intervenção federal”, continuou Braga Netto.
Veja a íntegra da nota:
Supostas fraudes na verba da intervenção federal do Rio de Janeiro (RJ) são alvo da Operação Perfídia, deflagrada pela PF na manhã desta terça.