Braga Netto “discorda” de inelegibilidade pelo TSE e irá recorrer
Candidato a vice-presidente na chapa de Bolsonaro, Braga Netto também foi considerado inelegível pelo TSE por 8 anos
atualizado
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![General Braga Netto na época interventor federal na segurança pública do estado do Rio de Janeiro](/_next/image?url=https%3A%2F%2Ffly.metroimg.com%2Fupload%2Fq_85%2Cw_700%2Fhttps%3A%2F%2Fuploads.metroimg.com%2Fwp-content%2Fuploads%2F2023%2F09%2F12143055%2FGeneral-Braga-Netto-na-e%25CC%2581poca-interventor-federal-na-seguranc%25CC%25A7a-pu%25CC%2581blica-do-estado-do-Rio-de-Janeiro-1-scaled.jpg&w=3840&q=75)
Declarado inelegível pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o general da reserva Walter Braga Netto, candidato a vice-presidente na chapa de Jair Bolsonaro (PL) nas eleições de 2022, afirmou que “discorda” da decisão da Corte Eleitoral e que irá utilizar “todos os meios judiciais e democráticos para provar e comprovar a lisura” das próprias ações.
O TSE condenou Bolsonaro e Braga Netto a oito anos de inelegibilidade, a contar das eleições de 2022, nessa terça-feira (31/10), por uso eleitoral das comemorações do Bicentenário da Independência. Eles também foram multados, Bolsonaro em R$ 425,6 mil e Braga Netto em R$ 212,8 mil.
“No dia de ontem, uma decisão do Tribunal Superior Eleitoral nos julgou inelegíveis por 8 anos, com aplicação de multas. Eu discordo da decisão e iremos utilizar, como sempre fizemos, de todos os meios judiciais e democráticos para provar e comprovar a lisura de nossas ações”, declarou o ex-ministro da Casa Civil.
Desde que deixou o governo, Braga Netto atua como Secretário de Relações Institucionais do Partido Liberal (PL) Nacional.
Ele prosseguiu informando que, no cargo, tem contribuído com a “disseminação dos valores que devem nortear as pessoas que acreditam na defesa de nossas liberdades, do direito à vida desde a sua concepção, da defesa da propriedade e dos valores conservadores”.
Veja o post:
Decisão do TSE
Os ministros analisaram duas ações e uma representação especial contra a chapa presidencial do pleito e votaram pela procedência das acusações sobre a prática de abuso de poder político, uso indevido dos meios de comunicação e conduta vedada.
Bolsonaro e Walter Braga Netto foram condenados pelo mesmo placar: 5 a 2.