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Braga Netto “discorda” de inelegibilidade pelo TSE e irá recorrer

Candidato a vice-presidente na chapa de Bolsonaro, Braga Netto também foi considerado inelegível pelo TSE por 8 anos

atualizado

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Fernando Frazão/ Agência Brasil
General Braga Netto na época interventor federal na segurança pública do estado do Rio de Janeiro
1 de 1 General Braga Netto na época interventor federal na segurança pública do estado do Rio de Janeiro - Foto: Fernando Frazão/ Agência Brasil

Declarado inelegível pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o general da reserva Walter Braga Netto, candidato a vice-presidente na chapa de Jair Bolsonaro (PL) nas eleições de 2022, afirmou que “discorda” da decisão da Corte Eleitoral e que irá utilizar “todos os meios judiciais e democráticos para provar e comprovar a lisura” das próprias ações.

O TSE condenou Bolsonaro e Braga Netto a oito anos de inelegibilidade, a contar das eleições de 2022, nessa terça-feira (31/10), por uso eleitoral das comemorações do Bicentenário da Independência. Eles também foram multados, Bolsonaro em R$ 425,6 mil e Braga Netto em R$ 212,8 mil.

“No dia de ontem, uma decisão do Tribunal Superior Eleitoral nos julgou inelegíveis por 8 anos, com aplicação de multas. Eu discordo da decisão e iremos utilizar, como sempre fizemos, de todos os meios judiciais e democráticos para provar e comprovar a lisura de nossas ações”, declarou o ex-ministro da Casa Civil.

Desde que deixou o governo, Braga Netto atua como Secretário de Relações Institucionais do Partido Liberal (PL) Nacional.

Ele prosseguiu informando que, no cargo, tem contribuído com a “disseminação dos valores que devem nortear as pessoas que acreditam na defesa de nossas liberdades, do direito à vida desde a sua concepção, da defesa da propriedade e dos valores conservadores”.

Veja o post:

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Decisão do TSE

Os ministros analisaram duas ações e uma representação especial contra a chapa presidencial do pleito e votaram pela procedência das acusações sobre a prática de abuso de poder político, uso indevido dos meios de comunicação e conduta vedada.

Bolsonaro e Walter Braga Netto foram condenados pelo mesmo placar: 5 a 2.

“O abuso é claro. Houve uma alteração absurda do desfile tradicional do Rio de Janeiro. O que se adequava mais à campanha do candidato à reeleição era um desfile, em Copacabana, para encerrar no Forte de Copacabana o seu grande showmício”, disse o presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes em seu voto.

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