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Boulos sabe criticar, “mas não sabe fazer conta”, diz Bruno Covas, em SP

Prefeito critica proposta de adversário de fazer concursos para reduzir rombo previdência. Segundo Boulos, declaração foi tirada do contexto

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Bruno Covas (PSDB), candidato à reeleição, visita o comércio da Estrada M’ Boi Mirim, zona sul de São Paulo 4
1 de 1 Bruno Covas (PSDB), candidato à reeleição, visita o comércio da Estrada M’ Boi Mirim, zona sul de São Paulo 4 - Foto: Fábio Vieira/Especial Metrópoles

São Paulo – O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), criticou nesta quinta-feira (19/11) a proposta de seu adversário nas eleições, Guilherme Boulos (PSol), para diminuir o rombo da previdência municipal. Em sabatina realizada pelo jornal O Estado de S. Paulo, na quarta-feira (18/11), o psolista sugeriu a realização de concursos públicos para elevar a arrecadação e equilibrar as contas da Previdência.

“O radicalismo ideológico sabe criticar, mas não sabe fazer conta. Não faz sentido para você cobrir um custo anual de R$ 5,5 bilhões, você ter um custo extra de R$ 70 bilhões para contratar as pessoas e reter parte desse valor e poder cobrir o rombo de R$ 5,5 bilhões. Não faz sentido algum, é como ter que gastar mais no cartão de crédito para ter mais milha para viajar”, comparou Covas.

“Não tem sentido esse tipo de ação para poder socorrer a previdência municipal”, afirmou a jornalistas, em agenda de campanha pela manhã. Segundo Covas, o gasto anual com a previdência é de 8,5 bilhões, com um rombo de R$ 5,5 bilhões.

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O prefeito reeleito Bruno Covas (PSDB) sancionou o auxílio para famílias vulneráveis antes do primeiro turno

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Confira também a entrevista que Bruno Covas deu a Rachel Sheherazade, no Metrópoles:

Resposta

Após repercussão negativa, Boulos publicou um vídeo em que afirma que a sua declaração na sabatina foi tirada do contexto.

“No final da entrevista, um trecho sobre esse tema foi retirado de contexto e passou a ser divulgado nas redes sociais. Neste trecho, eu argumento que usar o déficit da Previdência municipal como justificativa para não fazer concursos não faz sentido do ponto de vista contábil, já que os servidores contratados passariam a contribuir também para o fundo de previdência, realidade que, em São Paulo, foi modificada pelo SampaPrev de Doria e Bruno Covas”, diz o candidato no vídeo.

Boulos ressalta ainda que não defende que a forma de equilibrar a Previdência seja através de novas contratações. “A maneira como eu me expressei, e tirada do contexto da pergunta, pode ter levado a crer nisso, que não é a minha posição”, afirma.

 

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