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Boulos promete saneamento para comunidade ameaçada de remoção em São Paulo

O candidato psolista visitou área em que moradores dizem que a última obra da prefeitura foi a instalação de uma pia e uma torneira

atualizado

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Guilherme Boulos visita a comunidade Vietnã, em São Paulo
1 de 1 Guilherme Boulos visita a comunidade Vietnã, em São Paulo - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

São Paulo – ) candidato Guilherme Boulos (PSol) visitou a comunidade Vietnã, região favelizada de grande porte dentro da Vila Santa Catarina, na zona sul de São Paulo, nesta quarta-feira (28/10). A região sofre sobretudo com a falta de saneamento básico, em região atravessada pelo córrego Água Espraiada, contíguo a um trecho do rio Pinheiros.

O candidato disse que vai cobrar a conta da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), exigindo que a empresa e o governo do estado realizem obras na região.

“Nós não vamos permitir que a Sabesp cobre esgoto e não trate esgoto”, disse o candidato psolista.

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O candidato prometeu melhorias estruturais, principalmente em relação a água e esgoto
Comunidade Vietnã tem esgoto correndo a céu aberto em rio da região
População reclama que Prefeitura de São Paulo só inaugurou uma pia e uma torneira no local
Comunidade surgiu na década de 1970, durante a Guerra do Vietnã
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O candidato prometeu melhorias estruturais, principalmente em relação a água e esgoto

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Comunidade Vietnã tem esgoto correndo a céu aberto em rio da região

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População reclama que Prefeitura de São Paulo só inaugurou uma pia e uma torneira no local

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Comunidade surgiu na década de 1970, durante a Guerra do Vietnã

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Segundo o Observatório de Remoções da Universidade de São Paulo (USP), a comunidade nasceu nos anos 1970, quando conflitos violentos na região lhe renderam apelido em referência à Guerra do Vietnã. Atualmente a disputa ocorre entre poder público e moradores.

Segundo a entidade, em meados de 2009, a Secretaria Municipal de Habitação (Sehab) pretendeu fazer a remoção de 8.500 famílias da região, incluindo os moradores da comunidade do Vietnã, sem consultá-los.

Hoje, a região abriga cerca de mil famílias, com 73% dos moradores trabalhando formal ou informalmente, com ganho entre um e dois salários mínimos.

Guilherme Boulos criticou a omissão da gestão do atual prefeito Bruno Covas (PSDB).

“Estamos há cinco minutos do Aeroporto de Congonhas e de hotéis cinco estrelas, mas o cenário aqui é desolador, com esgoto a céu aberto, palafitas, falta de condições básicas. [Bruno Covas] Está gastando R$ 150 milhões pra quebrar calçada em véspera de eleição. Por que ele não veio aqui canalizar o córrego do Vietnã?”, declarou o candidato.

Segundo moradores, a última obra da prefeitura na região foi a instalação de uma pia e de uma torneira na entrada da comunidade, em abril de 2020, visando minimizar o contágio de Covid-19.

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