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Bombeiros e Marinha retomam busca por desaparecidos de naufrágio no RJ

Seis pessoas não haviam sido encontradas até a volta dos trabalhos. Socorristas acharam outras nove com vida

atualizado

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FÁBIO MOTTA/ESTADÃO CONTEÚDO
Sobe para seis o número de mortos em naufrágio no Rio
1 de 1 Sobe para seis o número de mortos em naufrágio no Rio - Foto: FÁBIO MOTTA/ESTADÃO CONTEÚDO
As buscas pelos seis desaparecidos do naufrágio ocorrido nessa sexta-feira (8/6), na Baía de Sepetiba, em Itaguaí, no Rio de Janeiro, foram retomadas às 7h deste sábado (9). O trabalho vai prosseguir até o aparecimento das vítimas ou o escurecer, informou a assessoria do Corpo de Bombeiros. Quinze dos 21 pescadores amadores e barqueiros que estavam nos dois barcos pesqueiros que afundaram foram resgatados, sendo nove com vida e seis mortos.

A Marinha e Corpo de Bombeiros fazem uma ação conjunta pelo mar e pelo ar, com o uso de aeronaves e barcos para vasculhar a área, informou a assessoria. A causa do naufrágio ainda é desconhecida. A suspeita é de que as embarcações foram atingidas por um forte vento, pois chovia e ventava na hora do acidente, mas a Marinha ainda investiga o caso.

Um dos barcos foi achado. Um dos sobreviventes, o agente de saúde Fabrício Remann, contou que os fortes ventos atingiram o barco, que virou repentinamente. Ele e outros dois sobreviventes ficaram à deriva, em cima de um colchão, até serem resgatados por pescadores.

Segundo o capitão de mar e guerra da Marinha, Sérgio Salgueirinho, o órgão enviou comunicado para a comunidade marítima na manhã do dia do acidente, incluindo associações de pescadores, alertando para o mau tempo. Mas o cumprimento da ordem para não embarcar nessas situações não é obrigatório e não havia fiscalização no porto naquele momento.

“Já abrimos inquérito para apurar as causas, porém nossa preocupação maior agora é em busca de vidas. Quanto mais rápido agirmos, maiores são as chances de encontrar”, disse. Os sobreviventes foram socorridos, a maioria com hipotermia.

Um dos desaparecido é o barqueiro Lucas Barbosa, dono de uma das embarcações que afundou, a Lucasmar. Segundo um amigo de Barbosa, o também barqueiro Igor Santos, o marinheiro tinha experiência nesse tipo de passeio para pesca e turismo. “Ele entendia de mar, mas com o quase tornado que atingiu o barco não teria condições de evitar que virasse”, afirmou.

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