Bombeiro salva bebê de 11 dias que havia se engasgado com leite
Militar havia acabado de assumir posto de sentinela, quando família da criança entrou de carro entrou às pressas no batalhão pedindo socorro
atualizado
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No bairro Funcionários, na região centro-sul de Belo Horizonte, Minas Gerais, eram por volta das 20h dessa quinta-feira (14/11/2019) e o soldado Gabriel Yuri Loiola havia acabado de assumir o posto de sentinela no 1º Batalhão do Corpo de Bombeiros. Sua principal função era garantir a segurança do local. Mas ele foi surpreendido por um carro, que entrou às pressas no local. Era uma família que precisava de socorro porque uma menina de 11 dias estava engasgada com leite. As informações são do G1.
“O pai entregou a criança e falou: ‘ela não respira’. No momento que eu peguei ela nas mãos, ela já estava um pouco fraca, parcialmente obstruída”, conta o soldado, de 20 anos, que há cerca de três está nos quadros a corporação.
No mesmo momento, o militar, com ajuda de três colegas, começou as manobras para fazer com que a menina desengasgasse. “Olhei para ela, e ela ainda estava um pouco fraca”, relembra. Somente depois do segundo ciclo de manobras, a garotinha voltou a respirar normalmente.
“É uma coisa muito inesperada. A gente não espera que de repente vai chegar uma criança com obstrução respiratória no quartel”, afirma. Segundo ele, quando alguém procura ajuda diretamente no batalhão, normalmente são ocorrências mais simples, como alguém que está com um anel preso ao dedo.
Gratidão
De acordo com o soldado, os pais da criança haviam ligado para o Corpo de Bombeiros logo que a criança se engasgou e uma equipe foi mobilizada para o resgate. “O pai trabalha em hospital, começou a fazer as manobras, mas não sabia se estava no caminho correto”, diz. Então a família, que mora na Serra, bairro vizinho ao batalhão, foi orientada a ir até o local.
O militar conta que, depois de a garotinha ser salva, os pais e avô, que também foi até o batalhão, agradeceram muito. O soldado, que sempre teve o sonho de ser bombeiro, diz que também foi tomado pelo sentimento de gratidão.
“É muito difícil ver uma mãe chorando porque a filha de 11 dias está engasgada. Graças a Deus foi uma ocorrência bem-sucedida. Foi uma sensação de gratidão muito grande. Engrandece a gente como profissional e como pessoa”, diz.