Bolsonaro veta entrega de declaração do Imposto de Renda até 31/7
Com isso, prazo limite para entregar documentação será 31 de maio. Pagamento do primeiro lote de restituição ocorrerá na mesma data
atualizado
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A Secretaria-Geral da Presidência informou nesta quarta-feira (5/5) que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) vetou o projeto que prorrogava, até 31 de julho, o prazo para a entrega da declaração do Imposto de Renda da Pessoa Física 2021, referente ao ano-calendário de 2020.
O texto foi aprovado pela Câmara em 13 de março e em 6 de abril, pelo Senado. O veto deve ser publicado no Diário Oficial da União desta quinta (6/5).
Com o veto, o prazo limite para entregar a declaração do Imposto de Renda é 31 de maio. Inicialmente, a declaração deveria ser entregue até 30 de abril, mas foi prorrogado pela Receita Federal.
Em 2020, o prazo também foi adiado, por 60 dias, em razão da pandemia de coronavírus. Para este ano, a Receita estima que sejam enviadas 32.619.749 declarações.
De acordo com o Palácio do Planalto, a prorrogação até 31 de julho contrariava o interesse público. Além disso, o texto mantinha o cronograma de pagamento da restituição, o que, segundo o governo, teria como consequência um fluxo de caixa negativo.
Na justificativa do veto, o Planalto também argumentou que a proposta poderia causar um “desequilíbrio do fluxo de recursos”, abrindo possibilidade para que o calendário de restituição fosse afetado, além de comprometer a arrecadação dos entes federativos e o repasse de recursos ao Fundo de Participação dos Estados e do Distrito Federal (FPE) e ao Fundo de Participação dos Municípios (FPM).
O governo ainda informou que o projeto afetaria a entrada de recursos aos cofres públicos referentes à devolução do auxílio emergencial recebido indevidamente em 2020.
Restituição
De acordo com a Receita Federal, o cronograma previsto para restituição das declarações é o seguinte:
- 1º lote: 31 de maio
- 2º lote: 30 de junho
- 3º lote: 30 de julho
- 4º lote: 31 de agosto
- 5º lote: 30 de setembro