Bolsonaro sobrevoa regiões alagadas no Acre e adianta lote de vacinas
Presidente e ministro da Saúde entregaram ao estado um total de 21,9 mil doses extras de imunizante contra a Covid-19
atualizado
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Em agenda no Acre, nesta quarta-feira (24/2), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) fez um sobrevoo sobre regiões alagadas na capital, Rio Branco, e no município de Sena Madureira. Desde a última semana, o estado tem sido atingido por enchentes nos rios Acre e Iaco, que agravam ainda mais a situação sanitária da região.
O presidente e o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, entregaram ao estado um total de 21,9 mil doses extras de vacinas contra a Covid-19 (8,4 mil do Instituto Butantan e 13,5 mil da AstraZeneca/Oxford).
Segundo o ministro, os imunizantes devem respeitar os grupos prioritários, seguindo o Plano Nacional de Imunização (PNI). Dentro dos grupos, serão priorizadas as áreas mais atingidas pelas enchentes.
O governador do Acre, Gladson Cameli (PP), agradeceu apoio do governo federal e a presença do chefe do Executivo federal. “O estado precisa do governo federal e o senhor tem ajudado”, disse Gladson.
O presidente assinou na segunda-feira (22/2) uma medida provisória que repassa R$ 450 milhões estados e municípios que sofrem com as fortes chuvas durante a pandemia do coronavírus. O Acre será um dos beneficiados, mas não foi especificado o montante que o estado vai receber.
Crise no estado
Cerca de 130 mil pessoas já foram atingidas pelas cheias dos rios na capital e no interior do estado. Ao todo, 10 cidades foram afetadas pelas enchentes.
O governo acreano decretou estado de emergência na última terça-feira (16/2). Além das cheias dos rios, que causam alagamentos em diversos pontos do estado, o Acre também enfrenta surto de dengue, crise migratória na fronteira do Acre com o Peru e a falta de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para pacientes com a Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus.
Também acompanharam o presidente na agenda os ministros Fernando Azevedo e Silva (Defesa), João Roma (Cidadania), Onyx Lorenzoni (Secretaria-Geral), Rogério Marinho (Desenvolvimento Regional) e Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo), além do presidente da Caixa, Pedro Guimarães, e dos senadores Márcio Bittar (MDB-AC) e Mailza Gomes (PP-AC).