Bolsonaro sobre voto impresso: “Quem decide é o Executivo e o Parlamento”
Essa tem sido uma das principais bandeiras do presidente. Segundo ele, o uso de papel evitaria fraudes eleitorais
atualizado
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O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a defender, nesta segunda-feira (7/12), o voto impresso nas eleições. Ele disse estar conversando com lideranças no Congresso sobre o assunto.
“Quem decide somos nós, o presidente Executivo, e o Parlamento, tá ok? E ponto final”, afirmou o presidente a apoiadores, na saída do Palácio da Alvorada, em transmissão pelo YouTube. O voto impresso tem sido uma das principais bandeiras de Bolsonaro. Segundo ele, o uso de papel evitaria fraudes eleitorais.
Tramita, no Congresso, proposta de emenda à Constituição (PEC), de autoria da deputada Bia Kicis (PSL-DF), que exige a impressão de cédulas em papel na votação e na apuração de eleições, plebiscitos e referendos no Brasil. A admissibilidade da proposta foi aprovada em dezembro do ano passado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e aguarda formação de comissão especial para analisar o conteúdo.
Pelo texto, essas cédulas poderão ser conferidas pelo eleitor e deverão ser depositadas em urnas indevassáveis, de forma automática e sem contato manual, para fins de auditoria. Em junho de 2018, o Supremo Tribunal Federal (STF) declarou inconstitucional o trecho da minirreforma eleitoral aprovada pelo Congresso em 2015, que previa o voto impresso.
Pedágios
A apoiadores, Bolsonaro também comentou a possibilidade de criação de mais duas praças de pedágio na Via Dutra, rodovia federal que atravessa a parte leste do estado de São Paulo e a região sudoeste do estado do Rio de Janeiro.
“Tem coisas que a gente resolve sozinho, outras não. Conversei com o Tarcísio [Freitas, ministro da Infraestrutura], ele se convenceu de fazer a licitação, manter as quatro praças de pedágio”, disse ele, adicionando que a tarifa vai ser reduzida.
“O orçamento de toda a infraestrutura é de mais ou menos R$ 8 bilhões. Não é nada. A gente consegue fazer muitas obras por aí usando a força do Exército”, completou.