Bolsonaro será levado a SP para novos exames e eventual cirurgia
Presidente foi diagnosticado com uma obstrução intestinal e será transferido para São Paulo para avaliação de cirurgia de emergência
atualizado
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A Secretaria de Comunicação da Presidência informou na tarde desta quarta-feira (14/7) que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) está com uma obstrução intestinal e será transferido para São Paulo.
Em nota (leia a íntegra mais abaixo), o Planalto afirmou que o diagnóstico foi feito pelo cirurgião Antônio Luiz Macedo. Em SP, Bolsonaro fará exames complementares para definição da necessidade, ou não, de uma cirurgia de emergência.
Na madrugada desta quarta, Bolsonaro deu entrada no Hospital das Forças Armadas (HFA), em Brasília, após sentir dores abdominais.
Na semana passada, Bolsonaro disse foi submetido a um procedimento odontológico em 3 de julho e tem apresentado soluços desde então.
Ainda pela manhã, o Planalto informou que o presidente iria fazer exames para descobrir a causa dos soluços. Ele deve ficar em observação entre 24 e 48 horas, não necessariamente no hospital.
Até as 16h desta quarta, o Metrópoles confirmou que os ministros Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional), Marcelo Queiroga (Saúde) e Paulo Guedes (Economia) visitaram o presidente.
Compromissos são cancelados
De acordo com a agenda divulgada na noite de terça-feira (13/7), Bolsonaro teria quatro compromissos nesta quarta. Todos foram cancelados.
Pela manhã, às 8h, o chefe do Executivo participaria da oitava reunião do comitê de enfrentamento à Covid-19, além de lançar novas ações para o “Novo Ensino Médio”, às 10h. Os dois compromissos seriam realizados no Palácio do Planalto.
Às 11h, Bolsonaro participaria de encontro entre os presidentes dos poderes Judiciário, Executivo e Legislativo. Após dar entrada no hospital, no entanto, a reunião, que ocorreria na sede do Supremo Tribunal Federal (STF), foi cancelada.
No período da tarde, às 15h, também no Planalto, o chefe do Executivo se encontraria com o senador Roberto Rocha (PSDB-MA) e o deputado Lucas Vergílio (Solidariedade-GO).
O Metrópoles entrou em contato com o Palácio do Planalto para saber se já estão previstas agendas para quinta-feira e sexta-feira, mas não houve retorno até a última atualização desta reportagem.
Leia a íntegra da nota
Após exames realizados no HFA, em Brasília, o Dr. Macedo, médico responsável pelas cirurgias no abdômen do Presidente da República, decorrentes do atentado a faca ocorrido em 2018, constatou uma obstrução intestinal e resolveu levá-lo para São Paulo onde fará exames complementares para definição da necessidade, ou não, de uma cirurgia de emergência.
Secretaria Especial de Comunicação Social
Secom/MCom