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Bolsonaro se nega a responder o que fará se perder com regras atuais

Presidente voltou a afirmar que não confia no sistema eleitoral brasileiro e voltou a dizer que existe uma “sala secreta” no TSE

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O presidente Jair Bolsonaro ajusta a gravata em cerimônia no Palácio do Planalto, com semblante sério e olhando para o lado - Metrópoles
1 de 1 O presidente Jair Bolsonaro ajusta a gravata em cerimônia no Palácio do Planalto, com semblante sério e olhando para o lado - Metrópoles - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

O presidente Jair Bolsonaro (PL) se negou a responder, em conversa com jornalistas nesta segunda-feira (13/6), o que fará caso as regras atuais do sistema eleitoral sejam mantidas e ele perca as eleições.

Ao ser questionado “E se forem mantidas as regras atuais e o senhor perder?”, Bolsonaro devolveu: “Não vou responder essa pergunta”.

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O chefe do Executivo federal ainda reafirmou que não confia no atual sistema, voltou a dizer que existe uma “sala secreta” no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e insistiu em apuração paralela conduzida pelas Forças Armadas. A Justiça Eleitoral já informou que não existe “sala secreta”.

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A troca de farpas preocupa.  Em tentativa de minimizar os conflitos, o ministro Luiz Fux, inclusive, tentou realizar reunião entre os três Poderes. Contudo, logo voltou atrás e cancelou o encontro declarando que o presidente da República insiste em atacar integrantes do STF e colocar sob suspeição o processo eleitoral brasileiro
A declaração de Fux foi feita após Bolsonaro voltar a ameaçar a realização das eleições de 2022
“É uma resposta de um imbecil. Lamento falar isso para uma autoridade do STF. O que está em jogo é o nosso futuro e a nossa vida, não pode um homem querer decidir o futuro do Brasil na fraude”, disse o presidente
“Não tenho medo de eleições. Entrego a faixa para quem ganhar no voto auditável e confiável. Dessa forma, corremos o risco de não termos eleições no ano que vem”, declarou
Durante as lives semanais, o assunto é recorrente. Bolsonaro prometeu que apresentaria, em uma delas, prova de fraudes eleitorais que supostamente ocorreram em 2014. No entanto, acabou alegando que “não tem como comprovar que as eleições foram fraudadas” e, mesmo assim, prosseguiu atacando o sistema eleitoral
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Desde eleito, o presidente Jair Bolsonaro (PL) tem travado grandes embates com a Justiça Eleitoral. Ele é, juntamente com aliados, uma das principais vozes no questionamento do processo brasileiro

Felipe Menezes/Metrópoles
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A troca de farpas preocupa. Em tentativa de minimizar os conflitos, o ministro Luiz Fux, inclusive, tentou realizar reunião entre os três Poderes. Contudo, logo voltou atrás e cancelou o encontro declarando que o presidente da República insiste em atacar integrantes do STF e colocar sob suspeição o processo eleitoral brasileiro

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A declaração de Fux foi feita após Bolsonaro voltar a ameaçar a realização das eleições de 2022

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“É uma resposta de um imbecil. Lamento falar isso para uma autoridade do STF. O que está em jogo é o nosso futuro e a nossa vida, não pode um homem querer decidir o futuro do Brasil na fraude”, disse o presidente

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“Não tenho medo de eleições. Entrego a faixa para quem ganhar no voto auditável e confiável. Dessa forma, corremos o risco de não termos eleições no ano que vem”, declarou

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Durante as lives semanais, o assunto é recorrente. Bolsonaro prometeu que apresentaria, em uma delas, prova de fraudes eleitorais que supostamente ocorreram em 2014. No entanto, acabou alegando que “não tem como comprovar que as eleições foram fraudadas” e, mesmo assim, prosseguiu atacando o sistema eleitoral

Reprodução/Youtube
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Em resposta, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou, por unanimidade, portaria da Corregedoria-Geral da Justiça Eleitoral para a instauração de um inquérito administrativo contra Bolsonaro. Além disso, pediram ainda que o incluíssem em outro inquérito, o das fake news

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Bolsonaro, por sua vez, criticou o inquérito e ameaçou o STF. “O meu jogo é dentro das quatro linhas, mas se sair das quatro linhas, sou obrigado a sair das quatro linhas. O Moraes, ele investiga, ele pune e ele prende. Se eu perder as eleições vou recorrer ao próprio TSE? Não tem cabimento”, afirmou em entrevista ao canal da Jovem Pan

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Após a declaração de Bolsonaro, Alexandre de Moraes postou no twitter que “ameaças vazias e agressões covardes não afastarão o STF de exercer sua missão constitucional de defesa e manutenção da democracia e do Estado de direito”

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Jair Bolsonaro reclamou da retirada de veículos blindados

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Como consequência da ação, o TSE enviou ao STF uma notícia-crime contra o presidente

Vinícius Santa Rosa/Metrópoles
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Recentemente, o conflito entre Jair e o TSE ganhou novos capítulos. Isso porque Bolsonaro passou a estimular um clima de disputa entre o TSE e as Forças Armadas

Cleber Caetano/Presidência da República
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Durante lives semanais, o chefe do Executivo federal acusou o TSE de “carimbar como confidenciais” sugestões dos militares para aprimorar a segurança das urnas eletrônicas e voltou a colocar em dúvida a segurança do sistema de contagem dos votos

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“Ah, não existe sala secreta. Ah, não existe, existe sala-cofre. Todos os indícios levam para você ficar preocupado, e nós não queremos preocupações com as eleições. Eu vou entregar o mandato para quem ganhar a eleição… Corremos um risco de termos problema no Brasil todo numa eleição com suspeita.”

E acrescentou: “Se eu perder legalmente, ninguém discute isso aí. Estamos trabalhando para que seja transparente. Se o Lula vai ganhar no 1º turno, com as nossas sugestões, é garantia que não vai ter fraude”.

Bolsonaro ainda rejeitou os temores de que as constantes alegações contra o sistema atual seriam parte da preparação de uma ruptura democrática: “Não estou atacando o sistema democrático, não estou preparando golpe. Queremos é transparência”.

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