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Bolsonaro: “Se fizesse pressão por vacina, seria acusado de interferência”

Presidente tentou justificar as declarações dadas no sábado dizendo que não dá bola para pressões por imunização em outros países

atualizado

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Jair Bolsonaro com apoiadores
1 de 1 Jair Bolsonaro com apoiadores - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

Após dizer que não dava bola para pressões por vacinação contra a Covid-19 em outros países, o presidente Jair Bolsonaro afirmou neste domingo (27/12), nas redes sociais, ter “pressa em obter uma vacina segura, eficaz e com qualidade”, mas que, se “exercesse pressões por ela, seria acusado de interferência e irresponsabilidade”.

“O presidente da República, caso exercesse pressões pela vacina, seria acusado de interferência e irresponsabilidade”, escreveu. “Tão logo um laboratório apresente seu pedido de uso emergencial, ou registro junto à Anvisa, e esta proceda a sua análise completa e o acolha, a vacina será ofertada a todos e de forma gratuita e não obrigatória”, acrescentou.

Nesse sábado (27/12), o presidente passeou por diversos setores de Brasília. Ele passou numa padaria, onde tomou café, e foi a uma lotérica, onde fez uma aposta, no Cruzeiro. No Setor Militar Urbano (SMU), parou próximo a uma quadra esportiva para tirar fotos com admiradores.

Bolsonaro passou numa papelaria, no Setor de Indústrias Gráficas, e parou no Setor de Oficinas do Sudoeste. Ao ser questionado se o fato de outros países terem começado a vacinar as respectivas populações não o pressionaria, o presidente disse que “não dava bola” para isso.

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Bolsonaro almoça com embaixador americano e ministros
Bolsonaro, ministros e o embaixador dos EUA no Brasil, Todd Chapman
Bolsonaro, sem máscara, fala com apoiadores
Bolsonaro durante coletiva no Palácio do Planalto
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Bolsonaro já testou positivo para o novo coronavírus e disse ter tomado cloroquina no tratamento

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Bolsonaro almoça com embaixador americano e ministros

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Bolsonaro, ministros e o embaixador dos EUA no Brasil, Todd Chapman

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Bolsonaro, sem máscara, fala com apoiadores

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Bolsonaro durante coletiva no Palácio do Planalto

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Presidente circulando de máscara pelo Palácio da Alvorada

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Bolsonaro apresenta caixas de cloroquina a apoiadores e à imprensa, em abril de 2020

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Em 26 de março de 2020, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) levou uma caixa do medicamento Reuquinol para a reunião com os líderes do G20, que tratou da crise global da pandemia do novo coronavírus

Marcos Corrêa/PR

“Ninguém me pressiona pra nada, eu não dou bola pra isso. É razão, razoabilidade, é responsabilidade com o povo, você não pode aplicar qualquer coisa no povo”, afirmou.

Mais de 40 países – como Estados Unidos, México, Costa Rica, Chile e os 27 da União Europeia – já iniciaram a campanha de vacinação contra a Covid-19. O governo brasileiro lançou neste mês o plano nacional de imunização, mas não definiu a data de início.

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