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Bolsonaro se esquiva e não explica reunião golpista com militares

Ex-presidente foi questionado sobre reunião por golpe militar, informada em delação de Cid, mas fugiu da pergunta sem negar sua participação

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Ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) deixa prédio da Polícia Federal
1 de 1 Ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) deixa prédio da Polícia Federal - Foto: Breno Esaki/Metrópoles @BrenoEsakiFoto

O ex-presidente Jair Bolsonaro se esquivou e fugiu de perguntas sobre supostas reuniões que teria tido com integrantes das Forças Armadas, onde teria proposto uma tentativa de golpe militar para evitar a posse do presidente eleito Lula. Ele conversou com a imprensa na saída da sede da Polícia Federal (PF), em Brasília (DF), nesta quarta-feira (18/10), onde foi chamado para depor no inquérito sobre o grupo de empresários próximos do então presidente que defendiam um golpe de estado para impedir Lula na chefia do Poder Executivo.

“Vocês me acusam que ia dar golpe desde janeiro de 2019, quando assumi, e também antes lá atrás. Tanto que no relatório da CPMI citam fatos do século passado, como golpista”, declarou o presidente, sem confirmar ou negar se houve a reunião.

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O ex-presidente Jair Bolsonaro presta depoimento à Polícia Federal sobre o suposto envolvimento com um grupo de empresários que defendiam golpe de Estado em grupos de WhatsApp.
Ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) deixa prédio da Polícia Federal após prestar depoimento
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O ex-presidente Jair Bolsonaro

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O ex-presidente Jair Bolsonaro presta depoimento à Polícia Federal sobre o suposto envolvimento com um grupo de empresários que defendiam golpe de Estado em grupos de WhatsApp.

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Ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) deixa prédio da Polícia Federal após prestar depoimento

Vinícius Schmidt/Metrópoles

O ex-chefe da Ajudância de Ordem de Bolsonaro, tenente-coronel Mauro Cid, declarou em delação que Bolsonaro teria discutido um golpe em reunião com comandantes da Marinha, Exército e Aeronáutica.

Bolsonaro ficou visivelmente irritado com as perguntas sobre a delação e em nenhum momento negou ou confirmou a existência dessa reunião, mesmo sendo questionado várias vezes.

Veja o vídeo:

Depois de se esquivar do assunto citando outras questões, como uma crise de Roraima e a inclusão das Forças Armadas como grupo de fiscalização do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Bolsonaro apenas disse que seu grupo político foi multado quando tentou questionar as urnas e que só pode responder pelo que assina.

“GLO sempre se discutiu durante as eleições. Possibilidade existia, no caso de um distúrbio. Eu te pergunto, cadê o documento? Eu sou responsável por tudo aquilo que assinei”, disse antes de entrar no carro e ir embora.

Enquanto Bolsonaro se esquivava dos questionamentos, o advogado dele, Fabio Wajngarten, disse que não teve acesso ao documento que fala dessa reunião e que as eleições são águas passadas.

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