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Bolsonaro repudia “ato de violência” e pede “pacificação nacional”

Ex-presidente Jair Bolsonaro se posicionou publicamente sobre as explosões ocorridas na Praça dos Três Poderes na noite dessa quarta-feira

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Imagem colorida do ex-presidente Jair Bolsonaro concedendo entrevista ao Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida do ex-presidente Jair Bolsonaro concedendo entrevista ao Metrópoles - Foto: BRENO ESAKI/METRÓPOLES @BrenoEsakiFoto

O ex-presidente Jair Bolsonaro se posicionou publicamente sobre as explosões ocorridas nas proximidades do prédio do Supremo Tribunal Federal (STF) e do anexo da Câmara dos Deputados, na noite dessa quarta-feira (13/11), e investigadas como um ato terrorista.

Bolsonaro lamentou o ocorrido e repudiou “todo e qualquer ato de violência”. O ex-presidente afirmou que o ocorrido “deve levar à reflexão” e que “já passou da hora de o Brasil voltar a cultivar um ambiente adequado para que as diferentes ideias possam se confrontar pacificamente”.

Ele ainda falou em restaurar, no país, a possibilidade de diálogo e pediu “a todas as correntes políticas a pacificação nacional”.

Leia a nota na íntegra:

“Pela pacificação,

Lamento e repudio todo e qualquer ato de violência, a exemplo do triste episódio de ontem na Praça dos Três Poderes. Apesar de configurar um fato isolado, e ao que tudo indica causado por perturbações na saúde mental da pessoa que, infelizmente, acabou falecendo, é um acontecimento que nos deve levar à reflexão.

Já passou da hora de o Brasil voltar a cultivar um ambiente adequado para que as diferentes ideias possam se confrontar pacificamente, e que a força dos argumentos valha mais que o argumento da força. A defesa da democracia e da liberdade não será consequente enquanto não se restaurar no nosso país a possibilidade de diálogo entre todas as forças da nação.

E as instituições têm um papel fundamental na construção desse diálogo e desse ambiente de união. Por isso, apelo a todas as correntes políticas e aos líderes das instituições nacionais para que, neste momento de tragédia, deem os passos necessários para avançar na pacificação nacional. Quem vai ganhar com isso não será um ou outro partido, líder ou facção política. Vai ser o Brasil.

– Jair Bolsonaro.”

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Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos, que explodiu bomba em frente ao STF
Veja momento em que policial se aproxima do corpo de homem-bomba
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Francisco Wanderley Luiz, homem que detonou bomba em frente ao STF e dono de carro que explodiu próximo ao Congresso

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Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos, que explodiu bomba em frente ao STF

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Veja momento em que policial se aproxima do corpo de homem-bomba

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Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos, responsável pelas explosões na Praça dos Três Poderes, foi candidato a vereador pelo Partido Liberal (PL) – a mesma sigla de Bolsonaro – em 2020 em Rio do Sul (SC), porém não conseguiu se eleger ao receber apenas 98 votos.

Nas redes sociais, Wanderley Luiz usava o codinome Tiu França Francisco e escrevia mensagens sugerindo um ataque com bombas contra alvos políticos que ele chama de “comunistas de merda”.

Antes das explosões, ele publicou prints de mensagens enviadas para ele mesmo, via WhatsApp, nas quais deu detalhes do plano de explosão. “Vamos jogar??? Polícia Federal, vocês têm 72 horas para desarmar a bomba que está na casa dos comunistas de merda”, diz um dos textos.

Em outro, ele explica o porquê da data do atentado, dia 13: “Ele apenas soltou uns foguetinhos para comemorar o dia 13. Eu não gosto do número 13. Tem cheiro de carniça igual cachorro quando morre”.

Francisco Wanderley Luiz morreu no local após explodir sua cabeça com um artefato explosivo.

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