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Bolsonaro provoca Lula por “impostozinho” na picanha

A crítica de Bolsonaro vem após o atual presidente da República defender a taxação de “carne chique”

atualizado

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Arthur Menescal/Especial Metrópoles
Presidente Jair Bolsonaro discursa durante evento com as Forças Armadas - metrópoles
1 de 1 Presidente Jair Bolsonaro discursa durante evento com as Forças Armadas - metrópoles - Foto: Arthur Menescal/Especial Metrópoles

O ex-presidente Jair Bolsonaro provocou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) por “impostozinho” na picanha. Na rede social X, antigo Twitter, Bolsonaro ironizou a fala de Lula sobre defender imposto em “carne chique”.

Bolsonaro publicou um vídeo em resposta a um comentário de uma apoiadora que criticava a fala do atual presidente da República. O vídeo mostra em um primeiro momento a frase “vai ter picanha”. Logo depois, surge outra frase: “vai ter impostozinho na picanha”.

Veja vídeo:

 

Taxar “carne chique”

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse ser favorável a taxar “carne chique”, mas defendeu isenção de impostos sobre as “que o povo consome”, como o frango e o ovo.

“Temos que fazer diferenciação. Temos vários tipos de carne, tem a ‘carne chique’, [e] quem consome pode pagar um impostozinho. E tem a carne que o povo consome”, afirmou Lula nesta terça-feira (2/7), em entrevista à Rádio Sociedade, de Salvador (BA).

“O frango, por exemplo, não precisa ter imposto, faz parte do dia a dia do brasileiro. O ovo também. Uma carne, um músculo, coxão-mole, tudo isso pode ser evitado” de taxar, segundo o presidente.

Lula disse já ter conversado sobre essa questão com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o com o Tesouro. A mudança na taxação poderia ocorrer durante a regulamentação da reforma tributária no Congresso Nacional.

“A gente precisa colocar a carne na cesta básica, sim, sem que haja imposto. Uma coisa importada, chique, tem que pagar imposto”, falou o presidente. “É possível fazer isso? Eu não sei. Temos 513 deputados, mais 81 senadores, e tem a proposta do governo. Ela não é irrevogável, ela pode mudar”, defendeu Lula.

Haddad, por sua vez, disse nesta terça que essa discussão está sendo feita com os parlamentares. “Veja bem, nós já mandamos o nosso PL para o Congresso com a cesta básica definida pelo Executivo, com a participação do presidente [Lula]. Os debates estão acontecendo. Amanhã [quarta-feira] vai se apresentar o relatório dos dois grupos. Os dois relatórios dos dois grupos para apreciação do plenário das Casas”, comentou o ministro da Fazenda.

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