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Bolsonaro provoca a China ao comemorar testes da vacina de Oxford

Presidente disse que o Brasil deve receber 100 milhões de doses da vacina de origem inglesa se ela funcionar: “Não é a daquele país, tá ok?”

atualizado

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Ao comemorar os bons resultados nos testes com a vacina contra o coronavírus que está sendo desenvolvida pela Universidade de Oxford, na Inglaterra, e pela empresa AstraZeneca, em projeto que tem o Brasil como sócio, o presidente Jair Bolsonaro aproveitou para cutucar a China.

“Se fala muito sobre a vacina da Covid-19. Nós entramos naquele consórcio de Oxford, e, pelo que tudo indica, vai dar certo, e 100 milhões de unidades chegarão para nós”, disse o presidente em sua live semanal no Facebook desta quinta (30/7). “Não é [a vacina] daquele outro país, não. Tá ok, pessoal?”, completou ele.

Veja a live completa:

O presidente Bolsonaro atravessa uma fase “paz e amor” após longo período de embates com os demais Poderes da República, mas não resistiu a acenar para seus seguidores mais radicais, que têm criticado muito o país asiático nas redes sociais.

Apesar da provocação, a vacina chinesa do laboratório Sinovac Biotech está sendo testada no Brasil, em convênio com o Instituto Butantã, de São Paulo. O governador paulista, João Doria (PSDB), fechou acordo para a produção de ao menos 60 milhões de doses da vacina no Brasil.

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Depois de ter votado “com convicção” em Bolsonaro em 2018, o ex-presidente da Câmara Rodrigo Maia (DEM-RJ) rompeu com o presidente em 2020 e barrou algumas pautas de interesse do governo na Casa. Os dois hoje são desafetos políticos e trocam farpas públicas
Presidente Jair Bolsonaro
Ema é a maior ave das américas
Propagandeada pelo presidente Jair Bolsonaro, a cloroquina não tem sua eficácia contra a Covid-19 comprovada
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Pouso do helicóptero presidencial em 5 de junho, quando o presidente Jair Bolsonaro visitou o hospital de campanha em Águas Lindas (GO)

Hugo Barreto/Metrópoles
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Depois de ter votado “com convicção” em Bolsonaro em 2018, o ex-presidente da Câmara Rodrigo Maia (DEM-RJ) rompeu com o presidente em 2020 e barrou algumas pautas de interesse do governo na Casa. Os dois hoje são desafetos políticos e trocam farpas públicas

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Presidente Jair Bolsonaro

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Ema é a maior ave das américas

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Propagandeada pelo presidente Jair Bolsonaro, a cloroquina não tem sua eficácia contra a Covid-19 comprovada

Reprodução/Twitter
Bolsonaro no antibiótico

Na mesma live, Bolsonaro disse que está doente apesar de ter testado negativo para coronavírus no último dia 27 de julho.

“Acabei de fazer um exame de sangue, tava com um pouco de fraqueza ontem [quarta, 29/7], um pouco de infecção também. Tô agora no antibiótico”, revelou, no fim da transmissão que fez ao lado do ministro Tarcísio de Freitas, da Infraestrutura. “Depois de 20 dias em casa a gente pega outras coisas”, justificou ele, referindo-se ao período que passou quarentenado de 7 a 27 de julho. O presidente disse em tom de brincadeira que está com “mofo no pulmão”.

Apesar de doente, Bolsonaro viajou para o Nordeste nesta quinta e vai ao Rio Grande do Sul na sexta (30/7).

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