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Bolsonaro promove turismo do jet ski e diz que veleiros geram empregos

Presidente da República comemorou durante transmissão nas redes sociais o fim de imposto para importação de embarcações

atualizado

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Bolsonaro em passeio de jet sky
1 de 1 Bolsonaro em passeio de jet sky - Foto: Reprodução/YouTube

O presidente Jair Bolsonaro (PL) admite que há quem vá pensar ser desimportante que o governo tenha como uma de suas prioridades a promoção da importação de barcos a vela, “achar que é uma tremenda futilidade”, mas defende que o impulsionamento do mercado de embarcações pode “gerar renda e milhões de empregos no país”.

Em sua transmissão semanal em vídeo pelas redes sociais, o presidente da República comemorou, nesta quinta-feira (23/12), a publicação no Diário Oficial da União (DOU) de portarias isentando de imposto a importação de barcos a vela e de jet skis.

“Cada barco a vela no Brasil, que alguém pode achar que é uma tremenda futilidade, mas tem sua utilidade, é pra lazer, competições. Cada barco a vela emprega, em média, duas pessoas. Na Europa, se não me engano, tem 7 milhões de barcos a vela: 14 milhões de empregos. Aqui com toda certeza isso vai acontecer”, apostou o presidente, que defendeu ainda a simplificação do processo de habilitação para pilotar jet skis no país, que seria, para ele, uma forma de promover o turismo.

Veja:

“A gente está tentando facilitar, desregulamentar a carteira de jet ski, para que seja acessível a todos. Não tem dificuldade em pilotar jet ski. Em 10 minutos, até menos, você aprende a mexer. Tem uma parte meio teórica que é tranquila também. Acredito que, com desregulamentação e zero IPI, vai diminuir preço aqui e vamos ter turismo de jet ski impulsionado no Brasil”, afirmou Bolsonaro, que não perde chances para passear com veículos do tipo.

Foi a bordo de um deles que o presidente abordou no Lago Paranoá, em Brasília, pessoas que faziam churrasco em uma lancha em maio de 2020 (imagem em destaque), criticou medidas de distanciamento social e chamou a pandemia de “uma neurose” e previu que “70% [da população] vai pegar o vírus, não tem como”.

Nesse momento, o Brasil tinha registrado 10 mil mortes pela Covid-19. Um ano e sete meses depois, o Brasil já perdeu 617.873 vidas para a doença e computou 22.215.856 casos de contaminação.

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