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Bolsonaro põe em dúvida queda de Lula no banheiro: “Acidente mandrake”

Segundo o ex-presidente Jair Bolsonaro, Lula inventou um “acidente mandrake” para não se encontrar com Nicolas Maduro na Cúpula dos Brics

atualizado

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Bolsonaro
1 de 1 Bolsonaro - Foto: Raprodução/Redes sociais

Goiânia – O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) chamou de “mandrake” o acidente doméstico sofrido pelo presidente Lula (PT), que resultou em pontos na cabeça e provocou o cancelamento da participação do petista na 16ª Cúpula dos Brics. 

“Por que que o Lula não foi lá no Brics? Quando aconteceu eu botei na minha rede de ‘zap’ que era, no meu entendimento, um acidente mandrake para não se encontrar com o Maduro [Nicolás Maduro, presidente da Venezuela]. Afinal de contas o Maduro já falou com o Lula: ‘Reconheça logo [o resultado da eleição na Venezuela]. se não eu conto como foram as eleições no Brasil'”, disse Bolsonaro.

“Ele que disse, não eu. Eleições limpíssimas no Brasil. Vou deixar bem claro. O Maduro é quem está desconfiando”, ironizou o ex-presidente da República.

A declaração de Bolsonaro aconteceu na capital goiana, neste domingo (27/10), em coletiva de imprensa, quando ele acompanhava o voto do candidado a prefeito Fred Rodrigues (PL). “Mandrake”, entre outros significados, é uma gíria usada para se referir a falsários.

Lula sofreu um acidente doméstico no sábado (19/10). O presidente sofreu uma queda no banheiro e teve ferimento corto-contuso em região occipital. Ou seja, feriu-se na cabeça. Ele foi orientado pela equipe médica que o atendeu a não realizar viagens longas.

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Presidente Lula teve que levar pontos na nuca após acidente doméstico em 19/10
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PL é o partido de Bolsonaro

Domingos Ketelbey
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Presidente Lula teve que levar pontos na nuca após acidente doméstico em 19/10

Hugo Barreto/Metrópoles @hugobarretophoto

Inelegível

Ainda na oportunidade, Bolsonaro deu a entender que considera a possibilidade de reversão de sua inelegibilidade e, por isso, não falou nomes da direita para o próximo pleito presidencial, em 2026.

Ele reclamou das decisões da Justiça Eleitoral que o consideraram inelegível e, em particular, do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. “Já ultrapassamos a Venezuela, estamos no caminho da Nicarágua. Não gosta? Torna inelegível. Olha o Tribunal Eleitoral lá da Venezuela, faz o mesmo papel, mas quem ganhou foi o Maduro”, disse.

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