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Após sentir desconforto abdominal, Bolsonaro é internado em São Paulo

Presidente passava o recesso de fim de ano no sul do país e seguiu para hospital na capital paulista durante a madrugada desta segunda-feira

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Bolsonaro desce em São Paulo para ser atendido em hospital
1 de 1 Bolsonaro desce em São Paulo para ser atendido em hospital - Foto: Reprodução/Twitter

O presidente Jair Bolsonaro (PL) deixou o Forte Marechal Luz, em São Francisco do Sul (SC), onde passava o recesso de fim de ano, na madrugada desta segunda-feira (3/12), e foi internado em um hospital privado na cidade de São Paulo. Ele e a comitiva estavam em Santa Catarina desde o dia 27 de dezembro, e a saída deles foi feita antes do esperado. O desembarque do presidente e sua família no Aeroporto de Congonhas (SP) ocorreu por volta de 1h30 desta madrugada.

Em nota, a Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República (Secom) confirmou que o chefe do Executivo federal deu entrada no Hospital Vila Nova Star para a realização de exames e informou que ele passa bem. “Mais detalhes serão divulgados posteriormente, após atualização do boletim médico”, diz a nota.

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A primeira ocorreu em 6 de setembro, mesmo dia em que sofreu o atentado. Ele foi levado ao hospital às pressas para tratar lesões que a facada causou no intestino. Na ocasião, precisou colocar uma bolsa de colostomia
Dois dias após a primeira cirurgia, Bolsonaro foi transferido para outro hospital e, em 12 de setembro de 2018, submetido a um segundo procedimento para desobstruir as paredes do intestino delgado
Em 28 de janeiro de 2019, logo após tomar posso como presidente da República, Bolsonaro precisou realizar uma terceira cirurgia para retirar a bolsa de colostomia e reconstruir o trânsito intestinal
No dia 8 de setembro de 2019, o presidente passou por outro procedimento para corrigir uma hérnia incisional no abdômen. O problema foi causado pelos diversos procedimentos decorrentes da facada
Em setembro de 2020, Bolsonaro realizou uma cistolitotripsia endoscópica para retirar um cálculo renal. Diferentemente dos outros procedimentos, esse foi menos invasivo
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Após ser esfaqueado na barriga por Adélio Bispo, durante encontro com apoiadores, em setembro de 2018, Bolsonaro já precisou passar por seis cirurgias - quatro relacionadas ao ataque - em menos de quatro anos

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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A primeira ocorreu em 6 de setembro, mesmo dia em que sofreu o atentado. Ele foi levado ao hospital às pressas para tratar lesões que a facada causou no intestino. Na ocasião, precisou colocar uma bolsa de colostomia

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Dois dias após a primeira cirurgia, Bolsonaro foi transferido para outro hospital e, em 12 de setembro de 2018, submetido a um segundo procedimento para desobstruir as paredes do intestino delgado

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Em 28 de janeiro de 2019, logo após tomar posso como presidente da República, Bolsonaro precisou realizar uma terceira cirurgia para retirar a bolsa de colostomia e reconstruir o trânsito intestinal

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No dia 8 de setembro de 2019, o presidente passou por outro procedimento para corrigir uma hérnia incisional no abdômen. O problema foi causado pelos diversos procedimentos decorrentes da facada

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Em setembro de 2020, Bolsonaro realizou uma cistolitotripsia endoscópica para retirar um cálculo renal. Diferentemente dos outros procedimentos, esse foi menos invasivo

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No dia 3 de julho de 2021, o presidente foi submetido a mais uma cirurgia. Dessa vez, o procedimento foi para realizar um implante dentário. Dias depois, o presidente reclamou de estar com soluços constantes e chegou a ser internado, mas não precisou de nenhuma intervenção cirúrgica

Fábio Vieira/Metrópoles

O médico Antônio Luiz Macedo, que operou o presidente devido à facada sofrida em 2018, passava férias nas Bahamas e espera voo de volta ao Brasil para acompanhar de perto a situação.

Antes da nota da Secom, o general Augusto Heleno, chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, havia confirmado a Igor Gadelha, colunista do Metrópoles, a internação do presidente. “Foi levado ao hospital Vila Nova Star, em São Paulo, para exames”, se limitou a dizer.

Em julho de 2021, após sentir dores abdominais, Bolsonaro foi internado no mesmo hospital. À época, houve o diagnóstico de obstrução intestinal. Chegou a ser cogitada cirurgia, mas a equipe médica decidiu que não era necessário e indicou uma dieta ao presidente.

Desde o atentado à faca sofrido na campanha eleitoral de 2018, Bolsonaro já passou por seis cirurgias, mas nem todas estavam relacionadas ao fato. Em janeiro de 2020, submeteu-se a uma vasectomia, procedimento utilizado por homens que não desejam mais ter filhos. Em setembro do mesmo ano, passou por outra cirurgia, dessa vez para a retirada de pedra na bexiga.

No fim do ano passado, o presidente chegou a ir três vezes, em um período de 11 dias, ao posto médico do Palácio do Planalto. Nas três oportunidades, a Secom não informou por quais procedimentos Bolsonaro havia passado ou quais razões o levaram até a unidade.

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