Bolsonaro: o que pretendemos no caso Adélio é encontrar os mandantes
Presidente afirmou nesta quinta-feira (03/10/2019), em transmissão ao vivo pelo Facebook, que investigação será acirrada
atualizado
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O presidente Jair Bolsonaro disse, nesta quinta-feira (03/10/2019), durante as tradicionais lives no Facebook, que um de seus objetivos, agora, é encontrar o mandante da facada que lhe foi desferida durante a campanha presidencial. Segundo ele, a Polícia Federal teve informações de que um dos advogados de Adélio Bispo, autor da facada, “agiu de modo errado” e, por isso, “fez (operação de) busca e apreensão no escritório dele”.
“Nós queremos que seja investigado o material”, disse Bolsonaro. “Que venha a se saber quem seja ou são os mandantes.” Ainda segundo o presidente, a ação poderá ser decidida pelo Supremo Tribunal Federal.
Escolas cívico-militares
O presidente criticou também, durante sua live semanal, o fato de os Estados de São Paulo e Rio de Janeiro não ter aderido ao modelo de escolas cívico-militares. “Lamentavelmente, dois Estados aí, São Paulo e Rio de Janeiro, não aderiram”, disse Bolsonaro, citando o modelo de escolas cívico-militares implementado em Estados como Goiás e Amazonas. “São umas escolas que têm mais de dez anos e têm dado certo.”
A declaração de Bolsonaro acontece em meio a estranhamentos com os governadores de São Paulo e do Rio de Janeiro. Tanto João Doria (PSDB-SP) quanto Wilson Witzel (PSC-RJ) se movimentam nos bastidores de olho na corrida presidencial em 2022.
Ainda sobre a educação no País, Bolsonaro lembrou do descontingenciamento de R$ 2 bilhões e afirmou que “a esquerda teimava em dizer que era um corte.” “Contingenciamento é: se não tiver recurso a gente não libera, daí passa a ser corte lá na frente”. Bolsonaro ainda disse que a imprensa “colocou na cabeça da molecada que aquilo era corte, corte, corte”.