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Bolsonaro nomeia comandante do Exército escolhido por Lula

Nome do general é publicado no Diário Oficial da União para assumir o Comando do Exército a partir desta sexta-feira (30/12)

atualizado

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Ten. Ferrentini/ Comando Militar do Leste
Cid Imagem colorida mostra o general do Exército Júlio Cesar de Arruda prestando continência - Metrópoles
1 de 1 Cid Imagem colorida mostra o general do Exército Júlio Cesar de Arruda prestando continência - Metrópoles - Foto: Ten. Ferrentini/ Comando Militar do Leste

O Diário Oficial da União desta quarta-feira (28/12) traz a troca no comando do Exército. Júlio Cesar de Arruda, escolhido pelo presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para o posto, assumirá antecipada e interinamente a partir desta sexta-feira (30/12).

Para isso, o presidente Jair Bolsonaro (PL) assinou a exoneração de Marco Antônio Freire Gomes como comandante do Exército. O texto diz que a nomeação vem “a partir de 30 de dezembro de 2022, por necessidade do serviço, no âmbito do Comando do Exército”.

A nomeação antecipada de Júlio Cesar é motivada pela pressão relacionada à segurança de Lula, revista em virtude da organização bolsonarista nos arredores do Quartel-General do Exército, em Brasília, e das ameaças de atentados vistas nos últimos dias na capital do país.

Veja as publicações:

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O objetivo de autoridades próximas a Lula é que o general Júlio Cesar de Arruda trate os bolsonaristas como extremistas e possíveis ameaças ao Estado democrático de direito. O futuro ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, alegou que os acampamentos dos apoiadores do atual presidente são “incubadoras de terroristas”.

A afirmação de Dino se dá pela tentativa de atentado terrorista contra o Aeroporto Internacional de Brasília na véspera de Natal. O responsável pelo frustrado ataque, George Washington de Oliveira Sousa, queria que a explosão provocasse a decretação de estado de sítio e uma intervenção militar para impedir a posse do petista.

Dias de tensão

Ao ser preso, George Washington confessou que estava planejando um atentado para o dia da posse de Lula. No apartamento alugado por ele, no Sudoeste, região nobre de Brasília, foi encontrado um arsenal de armas, avaliado em cerca de R$ 160 mil.

Além do episódio no aeroporto, no dia 23 de dezembro, a polícia foi acionada após uma ameaça de bomba em um ônibus na região central, na Asa Sul. No dia 25, diversos explosivos (totalizando cerca de 40 kg) foram encontrados no Gama, região a cerca de 40 km do centro.

Já no dia 12 de dezembro, militantes bolsonaristas insatisfeitos com o resultado das eleições começaram os atos na cidade. Tentaram invadir a sede da Polícia Federal, na Asa Norte, área nobre de Brasília. Eles atearam fogo em carros, ônibus, quebraram uma delegacia, entre outros atos de vandalismo.

Veja imagens do ataque à sede da PF:

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Botijões de gás espalhados em pista
Apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) ateiam fogo em diversos carros pela capital federal
Ao menos cinco ônibus foram queimados
Os manifestantes também tentaram bloquear a via W3 Norte, ateando fogo em cones
A força de segurança foi reforçada no hotel Meliá 21, local em que o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva está hospedado
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Manifestantes atearam fogo em carro em posto de gasolina próximo à sede da PF

Matheus Veloso/Metrópoles
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Botijões de gás espalhados em pista

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Apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) ateiam fogo em diversos carros pela capital federal

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Ao menos cinco ônibus foram queimados

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Os manifestantes também tentaram bloquear a via W3 Norte, ateando fogo em cones

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A força de segurança foi reforçada no hotel Meliá 21, local em que o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva está hospedado

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Manifestantes atearam fogo em carros na área central de Brasília

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Letreiro de ônibus

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Manifestantes atearam fogo em carros na área central de Brasília

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Vidro quebrado em loja de shopping

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Clientes dentro de shopping aguardam diminuição da movimentação próximo à sede da PF

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Manifestantes atearam fogo em carros na área central de Brasília

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