Bolsonaro: “Não vou dizer que não precisa de professor, mas o excesso atrapalha”
Presidente reclamou, em conversa com apoiadores, de concursos feitos na educação na época do governo de Dilma Rousseff (PT)
atualizado
Compartilhar notícia
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) reclamou, nesta quinta-feira (16/9), em conversa com apoiadores na entrada do Palácio da Alvorada, da quantidade de servidores públicos contratados para a área da educação em governos anteriores ao seu. A fala aconteceu depois de um homem dizer que ainda havia “muito comunismo nas escolas”.
“A Dilma fez um concurso pra 100 mil [pessoas] na educação”, disse o presidente. “Eu não vou entrar em detalhes aqui, mas o Estado foi muito inchado. Eu não vou dizer que não precisa de professor, mas o excesso atrapalha”, afirmou Bolsonaro. “Você não vê mais livros que os pais não gostariam que os filhos tomassem conhecimento na escola. E isso não é pouca coisa não, é o futuro”, discursou ele.
Vídeo-chamada com o japonês da federal
Na conversa de Bolsonaro com apoiadores no fim da tarde desta quinta, um dos presentes faz uma vídeo-chamada com Newton Ishii, o servidor aposentado que ficou conhecido como “japonês da Federal” na época de ouro da Operação Lava Jato. Bolsonaro se divertiu e falou com ele. “Fala, japa. Eu estou vivo, não é fácil”, disse, aos risos.
“Vocês não ouvem falar em corrupção há dois anos e meio, né? [Isso] Custa caro pra caramba pra mim. Quem perdeu, o tempo todo me persegue. E não só a mim, as a família também”, emendou, em seguida, o presidente.