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Bolsonaro entra com queixa-crime contra Delgatti por calúnia em CPI

Os advogados do ex-presidente alegaram, em ação na Justiça de Brasília, que Delgatti mentiu ao dizer que Bolsonaro lhe prometeu indulto

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CPMI do 8 de Janeiro ouve Walter Delgatti Neto, o Hacker da Vaza Jato - Metrópoles
1 de 1 CPMI do 8 de Janeiro ouve Walter Delgatti Neto, o Hacker da Vaza Jato - Metrópoles - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) entrou com uma queixa-crime contra o hacker Walter Delgatti Neto, sob a acusação de calúnia, devido às afirmações do hacker na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que apura os atos golpistas de 8 de janeiro no Congresso Nacional. A queixa-crime foi registrada no 3º Juizado Especial Criminal de Brasília.

Durante depoimento na CPI, Delgatti afirmou que Bolsonaro prometeu um indulto para ele fraudar as urnas eletrônicas e colocar em dúvida o resultado das eleições de 2022. Além disso, segundo depoente, o ex-presidente também pediu que ele assumisse a autoria de um grampo em Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ministro do Supremo Tribunal Federal (STF).

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Hacker Walter Delgatti
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Hacker Walter Delgatti chega para depôr à PF

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Segundo declarou Delgatti, ele e Bolsonaro teriam se encontrado no Palácio da Alvorada, residência oficial do presidente da República.

Os advogados de defesa do ex-presidente, no entanto, alegaram que Delgatti fez afirmações “manifestamente mentirosas, definidas como crime, lesionando a sua honra objetiva perante inúmeras pessoas”. Disseram ainda que o hacker apresentou “alegações falsas, totalmente desprovidas de qualquer tipo de prova, inclusive cometendo, em tese, o crime de calúnia”.

Prisão

O hacker Walter Delgatti Neto, conhecido por ter vazado conversas de autoridades envolvidas na Operação Lava Jato, inclusive do senador Sergio Moro (União Brasil-PR), está preso desde 2 de agosto. A acusação que ensejou a detenção desta vez foi a atuação de indivíduos na invasão aos sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e na inserção de documentos e alvarás de soltura falsos no Banco Nacional de Mandados de Prisão (BNMP).

Durante a Operação 3FA, a Polícia Federal também realizou mandados de busca e apreensão contra a deputada federal Carla Zambelli (PL), que é suspeita de ter contratado Delgatti para fazer a invasão.

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