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Bolsonaro é citado 535 vezes no inquérito da PF sobre trama golpista

O inquérito da Polícia Federal, de mais de 800 páginas, detalha plano de golpe de Estado. Sigilo foi derrubado nesta terça-feira (26/11)

atualizado

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Ex-presidente Jair Bolsonaro, acompanhado de autoridades, concede coletiva de imprensa no aeroporto de Brasília Metropoles
1 de 1 Ex-presidente Jair Bolsonaro, acompanhado de autoridades, concede coletiva de imprensa no aeroporto de Brasília Metropoles - Foto: <p>Igo Estrela/Metrópoles<br /> @igoestrela</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-geral-quadrado-1"></div></div> </p>

A Polícia Federal (PF) divulgou nesta terça-feira (26/11) relatório final da investigação sobre a tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022. O documento, com mais de 800 páginas, menciona o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) 535 vezes, apontando-o como figura central na articulação de diversas tramas golpistas.

O inquérito, que teve o sigilo retirado nesta terça, traça panorama das ações e dos envolvidos em articulações que buscariam desestabilizar o governo brasileiro. Além de Bolsonaro, nomes como os dos ex-ministros Braga Netto e Augusto Heleno e de outros aliados e militares, da ativa ou não, são destacados no relatório da corporação.

De acordo com a PF, o ex-presidente “tinha plena consciência e participação ativa” nas atividades clandestinas planejadas pelo grupo.

O inquérito detalha conexões entre Bolsonaro e indivíduos acusados de incitar atos antidemocráticos, incluindo lideranças políticas e militares.

As investigações, que duraram quase dois anos, envolveram quebras de sigilos, colaborações premiadas e registros de reuniões. Entre as provas apresentadas, estão evidências de que Bolsonaro teria aceitado “assessoramento” de militares para a execução de planos golpistas.

Mensagens coletadas revelam discussões até sobre planos para assassinar autoridades como o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro Alexandre de Moraes. Parte dessas tratativas teria ocorrido dentro do Palácio do Planalto, em Brasília (DF).

Na semana passada, antes da conclusão do inquérito, a PF prendeu um policial e três militares sob suspeita de envolvimento em um plano para matar Lula, Alckmin e Moraes.

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