Bolsonaro diz que pandemia aumentou a dívida pública em R$ 700 bilhões
Entre as medidas que provocaram endividamento estão a concessão de auxílio emergencial e o socorro a estados
atualizado
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O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse a apoiadores, nesta sexta-feira (13/11), que as medidas adotadas para conter o novo coronavírus provocaram um endividamento de R$ 700 bilhões. O chefe do Executivo também comentou sobre uma eventual segunda onda do vírus no Brasil.
“Essa pandemia aí nos fez endividar mais de R$ 700 bilhões. E agora tem uma conversinha de segunda onda. Tem que enfrentar se tiver. Porque se quebrar de vez a economia, seremos um país de miseráveis, só isso”, disse.
Entre as medidas adotadas pelo governo federal que provocaram o endividamento citado por Bolsonaro estão o auxílio emergencial, pago a 65 milhões de brasileiros; o socorro financeiro a estados e municípios; além do fornecimento de créditos por bancos, com garantia de pagamento do Fundo Garantidor de Operação, que garante o reembolso em caso de calote.
Na segunda-feira (9/11), Bolsonaro fez referência uma eventual nova onda de contágio. Essa história da segunda onda é verdade ou não? Ou é pra destruir a economia de vez?”, perguntou a admiradores no Palácio da Alvorada.
Em duas ocasiões, o ministro da Economia Paulo Guedes afirmou que o auxílio pode voltar a ser pago na ocorrência de uma segunda onda. Oficialmente, o benefício termina em dezembro de 2020.