Bolsonaro diz que “máscara” de quem politizou o vírus está caindo
Presidente disse que população entende quem realmente teve coragem, discernimento e preocupação em tratar da pandemia
atualizado
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O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse, nesta sexta-feira (19/2), em discurso durante evento em Sertânia (PE), que a máscara de quem quis fazer política em cima do novo coronavírus está começando a cair. Ele não citou nomes.
“Aqueles que quiseram fazer política com a questão do vírus, a máscara está caindo e o povo entende quem realmente teve coragem, discernimento e muita preocupação em tratar um assunto como esse”, afirmou.
O chefe do Executivo admitiu que a pandemia é um problema persistente no Brasil, mas voltou a criticar medidas de fechamento do comércio.
“Temos percalços, temos problemas, como ainda temos o grande problema da pandemia, entre outros. Porque aquela política do ‘fique em casa, feche o comércio’, com uma consequência imediata de destruição de milhões de empregos, isso tem que ser mudado”, assinalou o titular do Palácio do Planalto.
“Sempre falei que tínhamos dois problemas lá atrás: o vírus e o desemprego. Deveríamos tratar os dois, com responsabilidade e de forma simultânea”, continuou.
Relação com o Parlamento
Em um afago ao Congresso, que vive crise institucional com o Poder Judiciário depois da prisão do deputado bolsonarista Daniel Silveira (PSL-RJ), o mandatário do país ressaltou que o Parlamento está cada vez mais independente e consciente da força que tem e defendeu, ainda, a atuação conjunta do Executivo e Legislativo.
“Hoje, cada vez mais, temos um Parlamento independente e consciente da força que tem. Esse Parlamento pode fazer muito. Fará muito mais ao lado do presidente da República. Assim como o presidente, sozinho, não pode fazer nada, com o Parlamento podemos fazer muito”, declarou.
Agenda no Nordeste
Bolsonaro cumpriu agenda na cidade de Sertânia nesta sexta-feira, para participar do acionamento das comportas do primeiro trecho do Ramal do Agreste.
Acompanharam o presidente os ministros do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, do Turismo, Gilson Machado, e da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, além do líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE).
