Bolsonaro critica reforma tributária: “Abre portas a Ortega e Maduro”
O ex-presidente usou suas redes sociais mais uma vez para fazer críticas ao texto já aprovado pela Câmara dos Deputados, com 382 votos
atualizado
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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a criticar, neste domingo (23/7), a reforma tributária, em trâmite no Congresso Nacional. Em publicação nas redes sociais, intitulada “Do capitalismo ao socialismo”, o ex-presidente associou o texto em análise à “inflação, desemprego e desabastecimento (que) desajustariam a economia, abrindo-se as portas para a sonhada ditadura dos amigos de Ortega e Maduro”.
Bolsonaro ainda considerou existirem “pontos obscuros” na proposta aprovada pela Câmara dos Deputados. “Tal como a ausência de uma alíquota base ou detalhes operacionais da divisão dos impostos entre os entes federativos, a Reforma Tributária permite ainda ao presidente (aquele que tem orgulho em ser chamado de comunista) sobretaxar tudo aquilo que ele julgue ser prejudicial à saúde ou ao planeta”, analisou. Veja post completo aqui.
Essa não é a primeira vez que Bolsonaro critica a reforma. Em 6 de julho, o ex-mandatário associou a proposta ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e à legenda dele, o Partido dos Trabalhadores (PT), para elencar motivos pelos quais os parlamentares deveriam votar contra a aprovação da matéria.
“Não à reforma tributária do PT: Lula se reúne com o Foro de SP (criado em 1990 por Fidel, Farc …), diz ter orgulho de ser comunista, que na Venezuela impera a democracia, é amigo de Ortega, que prende padres e expulsa freiras, e seu partido comemorou a minha inelegibilidade”, declarou Bolsonaro nas redes sociais.
Tramitação
Enviada pelo governo federal em formato de Proposta de Emenda à Constituição (PEC), a reforma foi aprovada pela Câmara dos Deputados com a promessa de simplificar a cobrança de impostos e criar um único imposto sobre consumo.
Com a conclusão da votação na Câmara, agora o texto vai para o Senado. A reforma relatada pelo deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) recebeu 382 votos favoráveis e 118 votos contrários no primeiro turno e 375 a favor, e 113 contra, no segundo.
O Metrópoles preparou uma matéria especial sobre o tema. Leia aqui.
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