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Bolsonaro compara Onyx a goleiro que não pode ser “frango”

A frase foi dita após o presidente passar o cargo de articulador político ao titular da Secretaria de Governo, general Luiz Eduardo Ramos

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Onyx Lorenzoni (PL-RS) foi um ministro coringa de Bolsonaro, tendo comandado a Casa Civil, o Ministério da Cidadania, a Secretaria-Geral da Presidência e o Ministério do Trabalho e da Previdência
1 de 1 Onyx Lorenzoni (PL-RS) foi um ministro coringa de Bolsonaro, tendo comandado a Casa Civil, o Ministério da Cidadania, a Secretaria-Geral da Presidência e o Ministério do Trabalho e da Previdência - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Após passar o cargo de articulador político do chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, para o novo ministro da Secretaria de Governo, general Luiz Eduardo Ramos, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) comparou Onyx a um goleiro que não pode ser “frango e perder uma bola”.

“Minha vida toda fui goleiro, é a função mais ingrata do time, mas aqui o goleiro é a mais importante. Se o centroavante perde um gol, passa um tempo e todo mundo esquece. Mas se o goleiro leva frango, fica marcado pela vida toda”, comentou. Para o mandatário da República, o chefe da Casa Civil tem o cargo “mais complicado” de todo o governo.

O pronunciamento de Bolsonaro foi feito nesta sexta-feira (21/06/2019). Na ocasião, Bolsonaro comparou a Casa Civil, a Secretaria de Governo e a Secretaria-Geral da Presidência a fusíveis “que se queimam”.

A decisão de mudança na forma de articulação do governo foi publicada na Medida Provisória nº 886, no Diário Oficial da União dessa quarta-feira (19/06/2019). De acordo com o texto, a Subchefia de Assuntos Jurídicos (SAJ) sai da Casa Civil, de Onyx, e vai para a Secretaria-Geral, sob o comando do mais novo ministro de Bolsonaro, Jorge Antonio de Oliveira Francisco, anunciado nesta sexta (21/06/2019). O órgão é responsável por toda a análise jurídica de atos assinados pelo presidente.

A medida foi adotada após uma série de queixas que o Congresso fez a respeito do relacionamento com o Palácio do Planalto. Os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), já cobraram publicamente mudanças no Executivo.

Depois do anúncio, Onyx deveria ter feito uma viagem ao Rio Grande do Sul, mas cancelou de última hora. A justificativa da assessoria é de que o ministro estaria adoentado. Após discurso, Bolsonaro confirmou a informação. “Ele estava com uma febre alta”, disse. Apesar dos burburinhos, Onyx já voltou às atividades normalmente.

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