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Bolsonaro “apresenta boa evolução”, informa Hospital Albert Einstein

Presidente da República passou por cirurgia para religamento do intestino nessa segunda-feira (28/1), em São Paulo

atualizado

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Bolsoanro hospital
1 de 1 Bolsoanro hospital - Foto: Reprodução/Twitter

O presidente Jair Bolsonaro (PSL), que passou por procedimento, nessa segunda-feira (28/1), para retirada de uma bolsa de colostomia e religação do intestino, no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, apresenta “boa evolução clínica”, informou a unidade de saúde em comunicado emitido na manhã desta terça (29).

“O excelentíssimo Presidente da República, Jair Bolsonaro, apresenta boa evolução clínico-cirúrgica após procedimento de reconstrução do trânsito intestinal e extensa lise de aderências realizado nesta segunda-feira”, diz trecho da nota.

O chefe do Executivo nacional segue internado na UTI. O corpo clínico informou, no entanto, que não houve novos sangramentos na região abdominal após o término da cirurgia.

“[O presidente] permanece afebril e sem disfunções orgânicas. Mantém-se em jejum oral, recebendo analgésicos para controle de dor, hidratação endovenosa e medidas de prevenção de trombose venosa”, prossegue a nota.

O comunicado foi assinado pelos médicos Antônio Luiz Macedo, cirurgião; Leandro Echenique, clínico e cardiologista; e Miguel Cendoroglo, diretor superintendente do Hospital Israelita Albert Einstein.

De acordo com a explicação do porta-voz da Presidência da República, Otávio do Rêgo Barros, a cirurgia para a retirada da bolsa de colostomia, que estava prevista para durar entre quatro e cinco horas, estendeu-se por sete horas por causa das aderências encontradas na região operada. As aderências são consequência do processo de cicatrização natural do organismo, tendo em vista que Bolsonaro já havia passado por duas cirurgias anteriores no local. A tendência natural do tecido é se reconstituir.

Procedimento
O procedimento realizado nessa segunda-feira (28) foi comandado pelo médico gastroenterologista Antonio Luiz Macedo. Bolsonaro está internado desde sábado (27) e deve permanecer no hospital por mais 10 dias, até sua completa recuperação. Nas primeiras 48h, o general Hamilton Mourão vai comandar o Palácio do Planalto como presidente em exercício.

Em seguida, Bolsonaro pretende despachar de dentro do Albert Einstein. O Gabinete de Segurança Institucional (GSI) montou uma estrutura com computador, telefone, internet e impressora para que o presidente possa trabalhar enquanto se recupera da cirurgia. A ideia é que ele se comunique com os demais ministros por videoconferência.

Até agora, o general Augusto Heleno e o porta-voz do Planalto, Otávio Rêgo Barros, além de alguns auxiliares mais próximos do gabinete pessoal, viajaram a São Paulo. Eles ficarão hospedados no hotel onde foi montado um pequeno “quartel-general” de apoio ao governo.

Ataque
Esta é a terceira vez que o presidente se submete a procedimento cirúrgico desde que levou uma facada na barriga, no dia 6 de setembro de 2018. Atingido no intestino, Jair Bolsonaro teve de usar a bolsa de colostomia.

O atentado aconteceu durante agenda da campanha presidencial, em Juiz de Fora (MG). Adélio Bispo, responsável pelo crime, foi preso minutos depois e está detido no presídio federal de segurança máxima de Campo Grande (MS).

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