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Bolsonaro afirma que tentaram ligá-lo a crime: “Narrativa mentirosa”

“A imprensa teve que descartar a narrativa por conta de uma tatuagem de Lula no braço do assassino”, tuitou o presidente

atualizado

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1 de 1 Foto-bolsonaro-presidente - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O presidente Jair Bolsonaro (PL) foi às redes sociais criticar, nesta terça-feira (13/9), a suposta associação entre ele e Ezequiel Lemos Ramos, que matou a ex-mulher e o filho, a tiros, em frente a uma escola infantil.

Apesar de, inicialmente, ter sido identificado como bolsonarista, o assassino tem no braço esquerdo uma tatuagem com o rosto do candidato à Presidência da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

“Após mais uma tentativa covarde de me associar a um crime brutal sem o menor fundamento, a imprensa teve que descartar a narrativa por conta de uma tatuagem de Lula no braço do assassino. Dificilmente seguirão dando destaque, prova de que a preocupação nunca foi com as vítimas”, escreveu o presidente.

Veja:

Bolsonaro ainda afirmou que associá-lo ao assassino seria tentar “convencer inocentes de que as milhões de pessoas que me apoiam, homens, mulheres, jovens e idosos, compactuam de alguma forma com esse tipo de barbaridade”.

“Tamanho desrespeito não atinge somente o povo, que já demonstrou inúmeras vezes seu caráter ordeiro e que se manteve pacífico mesmo diante do abuso da corrupção e da violência na era petista, mas principalmente as vítimas desse crime, reduzidas a meras ferramentas de campanha”, completou.

“Quem tira uma vida de forma gratuita e cruel tem que apodrecer na cadeia, não interessa a opinião política”.

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As imagens mostram que em seguida o homem aparece correndo atira novamente e saí apressado
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As imagens mostram que em seguida o homem aparece correndo atira novamente e saí apressado

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PT se manifesta

Mais cedo, o PT também se manifestou sobre o caso. Em nota, a sigla condenou posse de armas e se solidarizou com as vítimas do assassinato.

“Condenamos toda forma de violência, qualquer que seja a orientação política de quem a comete. Defendemos a apuração rigorosa do crime, para que a Justiça seja feita e tragédias assim não se repitam”, diz o texto.

O duplo homicídio cometido por Ezequiel Lemos Ramos, de 39 anos, ocorreu nessa segunda-feira (12/9), no Parque São Rafael (SP). Ele atirou no carro onde estavam Michelli Nicolich, de 37 anos, e dois filhos do casal, de 2 e 5 anos. A mulher e o menino mais novo foram atingidos e não resistiram. A criança de 5 anos não se feriu.

Ezequiel é estudante de medicina, tem registro de colecionador de armas, atirador desportivo e caçador (CAC) e tem no braço esquerdo uma tatuagem com o rosto de Lula. Abaixo da imagem tatuada, está escrito free (livre, em inglês).

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