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Bolsonaro ficou com 17 presentes de “elevado valor comercial”, diz TCU

Entre mais de 9 mil presentes recebidos por Bolsonaro, cerca de 128 não são “personalíssimos” e não poderiam permanecer com o ex-mandatário

atualizado

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Imagem colorida mostra o ex-presidente Jair Bolsonaro durante cerimônio que o concedeu título de cidadão honorário de Minas Gerais - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida mostra o ex-presidente Jair Bolsonaro durante cerimônio que o concedeu título de cidadão honorário de Minas Gerais - Metrópoles - Foto: Reprodução / TV-ALMG

Cerca de 128 presentes recebidos de delegações estrangeiras durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ) deveriam estar no acervo público, de acordo com o relatório de fiscalização do Tribunal de Contas da União (TCU) ao qual o Metrópoles teve acesso. Ainda segundo o órgão, 17 desses itens são de “elevado valor comercial”.

De acordo com a Corte de Contas, por causa desse alto valor, tais itens “também deveriam ser incorporados ao patrimônio da União”.

“Além disso, não foram identificadas quaisquer fundamentações aptas a justificar a distribuição dos itens entre os acervos público (patrimônio da União) e documental privado do ex-presidente. Também foi constatado que há presentes recebidos pelo ex-presidente que não foram registrados. Essas constatações são decorrentes de deficiências existentes no processo de trabalho correlato ao recebimento e à incorporação desses bens”, diz o documento.

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E-mail sobre joias esquecidas por Michelle em Londres
Fachada da Gold Grillz Miami, loja que comercializa produtos com ouro ou outros
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Osmar Crivelatti assessorou Bolsonaro na Presidência
Joias apreendias pela PCDF em cima de mesa de madeira
Joias foram presente da Arábia Saudita a Michelle Bolsonaro
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Kit de joias que teria sido vendido por Mauro Cid

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E-mail sobre joias esquecidas por Michelle em Londres

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Fachada da Gold Grillz Miami, loja que comercializa produtos com ouro ou outros metais preciosos

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Osmar Crivelatti assessorou Bolsonaro na Presidência

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Joias apreendias pela PCDF em cima de mesa de madeira

Divulgação/PCDF
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Joias foram presente da Arábia Saudita a Michelle Bolsonaro

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Joias entregues por Bolsonaro à União

Divulgação/Defesa Bolsonaro

Também há 111 presentes que não se encaixam no perfil de “itens personalíssimos”, segundo o TCU. Ou seja, não poderiam ficar com Bolsonaro ou familiares.

Fabio Wajngarten, um dos advogados de Bolsonaro, informou, por meio do X (antigo Twitter), que o ex-presidente “nunca teve qualquer ingerência na classificação de presentes” e que essa tarefa era de responsabilidade do Gabinete Adjunto de Documentação Histórica (GADH).

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