Bolsonaristas provocam confusão próximo ao Aeroporto de Congonhas
Insatisfeitos com o resultado da eleição, bolsonaristas tentam provocar paralisação próximo ao Aeroporto de Congonhas, em São Paulo
atualizado
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Manifestantes bolsonaristas insatisfeitos com a vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) protestaram, na noite desta sexta-feira (6/1), na Avenida 23 de Maio, próxima ao Aeroporto de Congonhas.
Em vídeos que circulam nas redes sociais e em canais de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) mostram manifestantes com bandeiras do Brasil bloqueando o fluxo de veículos na região.
Av 23 maio, SP – hoje 6.1.23 – rota aeroporto Congonhas – 19h pic.twitter.com/5pIpesdoXu
— Nei BGiglio🇧🇷🍀2️⃣2️⃣🍀 (@neideboaski) January 6, 2023
06.01.2023 – Congonhas fechado #SELVA pic.twitter.com/vuNyyBL0pU
— Daniel Vitor (@DanVitorPH) January 7, 2023
O Metrópoles questionou a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo sobre o fechamento da via, mas não teve resposta até a publicação deste reportagem.
A Polícia Militar enviou nota em que descreveu a situação. Leia:
“A Polícia Militar informa que ontem, 6/1, aproximadamente 150 automóveis e 15 motocicletas reuniram-se durante ato em frente ao Comando Militar do Sudeste. Os veículos realizaram uma carreata pelas ruas de São Paulo, passando pela Praça Charles Miller, Avenida Paulista, Avenida 23 de Maio e por fim, Avenida Washington Luís. O ato se encerrou por volta das 22h e não tinha sido identificado registros de ocorrências envolvendo os participantes”.
Nesta sexta, também foram registrados outros episódios em outros locais da capital paulista.
Convocação
Extremistas convocaram uma série de manifestações para o fim de semana em protesto à posse de Lula. Entre as ações, eles falam em interromper a distribuição de combustíveis, “invadir” o Congresso Nacional, em Brasília, e fechar rodovias.
Nos grupos de WhatsApp e Telegram, os bolsonaristas organizam caravanas para levar manifestantes a Brasília.
Apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas eleições de outubro, estão há mais de dois meses em frente ao Quartel-General do Exército, em Brasília, e em outras unidades da Força pelo país. Eles pedem intervenção das Forças Armadas para impedir a posse de Lula, o que não ocorreu. O movimento foi reduzido consideravelmente nos últimos dias após o petista assumir a Presidência.