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Bolsonaristas fazem campanha de dislike em vídeo do TSE sobre urna eletrônica

Presidente do TSE publicou três vídeos em que defende o voto eletrônico. Um deles já conta com 60 mil “dislikes” contra 6,3 mil likes

atualizado

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1 de 1 barroso - Foto: Reprodução/Youtube

Apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) orquestram uma campanha de “dislikes” (descurtidas) nos vídeos em que o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso, defende o voto eletrônico.

Há cerca de um mês, Barroso gravou três vídeos, em espanhol, inglês e francês, em que explica o funcionamento da apuração dos votos. Ele reforça que há diversos testes de segurança e mecanismos de auditoria.

“Compartilhe este vídeo e colabore na luta contra campanhas de desinformação. Você pode confiar no sistema das urnas eletrônicas e nas eleições brasileiras”, diz o ministro nas gravações.

Até a manhã desta sexta-feira (30/7), o vídeo em inglês já contava com 60 mil dislikes contra 6,3 mil likes. Nos comentários, pessoas atacam o Supremo Tribunal Federal (STF) e o TSE. “Vamos todos juntos tirar os ministros do STF e mandar direto pra cadeia, eu quero o voto impresso e auditável”, escreve uma mulher.

Já no vídeo em francês, o número de dislikes é de 32 mil, contra 4,4 mil likes. Em espanhol, são 35 mil dislikes e 4,6 mil likes.

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Ministro Luís Roberto Barroso
Ministro Barroso, presidente do TSE
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Presidente Jair Bolsonaro em live na quinta-feira (29/7)

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Ministro Luís Roberto Barroso

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Ministro Barroso, presidente do TSE

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Ataques de Bolsonaro a Barroso em live

Durante a transmissão feita nas redes sociais pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido na noite desta quinta-feira (29/7) para denunciar “fraude eleitoral”, o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), foi novamente o alvo preferencial dos ataques. Bolsonaro acusa o magistrado de interferir no processo político dentro do Congresso a fim de evitar o que chama de “voto auditável”, que é a cédula impressa no ato da votação. “Quem ele é? Por que ele continua interferindo por aí? Com que poder?”, questionou o chefe do Executivo federal.

O presidente apresenta uma “demonstração dos indícios” nos quais se baseia para dizer que o pleito de 2014 foi roubado para favorecer a petista Dilma Rousseff.

A apresentação das supostas provas já foi cobrada até pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que Bolsonaro aponta como local onde teria ocorrido a fraude, quando os votos das urnas eletrônicas são contados.

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