Bolsonaristas cobram decreto para agentes da PF não atuarem em ações do STF

Blogueiros e youtubers aliados do presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), divulgaram um manifesto no domingo (21/6) para pressionar o chefe do Executivo a assinar um decreto autorizando a insubordinação de agentes da Polícia Federal no cumprimento de mandados do Supremo Tribunal Federal (STF). O grupo enfatiza o inquérito que apura o disparo de fake news.

“Com esse decreto, os agentes públicos federais — cuja maioria absoluta é composta por patriotas — não serão obrigados a sujar as mãos executando atos que agridem a democracia e a dignidade da nação brasileira”, destaca o manifesto.

Para os bolsonaristas, ordens “injustas” não devem ser cumpridas,  mas denunciadas. “Que esse seja o primeiro passo para enterrar de uma vez por todas esse inquérito totalitário e, em seguida, punir exemplarmente os responsáveis por sua existência”, justifica.

Entre os signatários do manifesto estão: Allan dos Santos, do Terça Livre; Fernando Melo, do Comunicação & Política; Paulo Briguet, do Brasil Sem Medo (BSM); Cristian Derosa, dos Estudos Nacionais (EN);  Flávio Morgenstern, do Senso Incomum; Paulo Enéas, da Crítica Nacional; Davi Correia Alves, da Nova Era Mídia; e Neto Gregório, do O Verbo.

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Polícia Federal realiza buscas na casa do blogueiro Allan dos Santos

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Allan dos Santos, do Terça Livre, foi alvo de buscas da PF

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PF encerra buscas na casa de Allan dos Santos

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Allan dos Santos, jornalista apoiador do presidente Jair Bolsonaro

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Parte deles foram alvo do inquérito da Suprema Corte e da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) das Fake News no Congresso Nacional. Os bolsonaristas alegam “perseguição” dos ministros. “Agora, toda essa fauna sedenta de sangue viu no inquérito ilegal do STF o instrumento perfeito para exercer uma vingança implacável”, ressalta.

O grupo citou ainda a prisão de Sara Winter, líder do grupo 300 do Brasil. “Hoje a polícia do STF encarcerou Sara Winter; amanhã, vai fazer o mesmo com nossos pais, nossos irmãos, nossos filhos — sendo necessário para isso apenas um comentário crítico em rede social”.