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Bolsas do CNPq atrasam e órgão culpa “burocracia da transição”

Ricardo Galvão, novo presidente do CNPq, disse que recursos estão garantidos e que tenta agilizar o pagamento das bolsas

atualizado

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1 de 1 CNPq - Foto: Reprodução

O presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Ricardo Galvão, usou as redes sociais nesta terça-feira (7/2) para se desculpar com os recebedores de bolsas de estudos da instituição pelo atraso no depósito do benefício.

O CNPq não havia informado que as bolsas atrasariam, mas o dinheiro não caiu na conta dos bolsistas até esta terça-feira, que é o quinto dia útil do mês e, portanto, data limite para a previsão de pagamento.

“Lamento o atraso no pagamento das bolsas. Isso ocorreu devido a trâmites burocráticos de transição da documentação para a nova gestão do CNPq”, escreveu Galvão, no Twitter. “Mas os recursos estão todos garantidos e estamos tentando agilizar o processo para fazer os depósitos o mais rápido possível”, completou, sem prever um prazo.

Também nas redes sociais, bolsistas estão reclamando da situação. “É estarrecedor que alguém só descubra que as bolsas não estão caindo no dia 7 do mês. É estarrecedor o descaso com quem tem que pagar as contas no prazo correto. É triste ver que entra governo, sai governo e estamos lidando com os mesmos problemas. Ser pesquisador nesse país é um inferno”, escreveu uma doutoranda, em resposta a postagem da Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG) sobre o atraso.

A ANPG informou ainda que recebeu contato do CNPq prometendo que as bolsas devem ser depositadas na quarta-feira (8/2), mas essa informação ainda não é oficial.

Ligado ao Ministério da Ciência e Tecnologia, o CNPq paga bolsas de iniciação científica para alunos de graduação (R$ 400), mestrado (R$ 1,5 mil) e doutorado (R$2,2 mil). Esses valores não são reajustados desde 2018 e um aumento é promessa do governo Lula.

Não há, porém, prazo para que isso ocorra. O ministro da Educação, Camilo Santana, já havia prometido que isso seria feito ainda em janeiro, o que não ocorreu, e a ministra da Ciência, Luciana Santos, se manifestou depois e se comprometeu a anunciar o reajuste “no primeiro semestre”.

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