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Bolivianos que trabalhavam até 14 horas por dia são resgatados em SP

Trabalhadores em condição análoga à escravidão dormiam ao lado de máquinas de costura em galpão no Bom Retiro; duas pessoas foram presas

atualizado

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Governo do estado de São Paulo
Operação contra trabalho escravo em São Paulo
1 de 1 Operação contra trabalho escravo em São Paulo - Foto: Governo do estado de São Paulo

São Paulo – Oito imigrantes bolivianos que eram vítimas de trabalho análogo ao escravo em uma confecção no Bom Retiro, região central de São Paulo, foram resgatados nesta sexta-feira (18/3) em uma operação da Polícia Civil com a Secretaria de Justiça.

As vítimas, entre homens e mulheres, trabalhavam até 14 horas por dia, ganhavam por peça produzida e não tinham nenhum acordo salarial formal. Além disso, dormiam no mesmo local de trabalho, ao lado das máquinas de costura.

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Segundo a Polícia Civil e a Secretaria de Justiça, trabalhadores foram submetidos a condições análogas à escravidão.
Confecção funcionava de forma clandestina em um galpão.
Duas pessoas foram presas.
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Oito imigrantes bolivianos foram resgatados de confecção no Bom Retiro.

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Segundo a Polícia Civil e a Secretaria de Justiça, trabalhadores foram submetidos a condições análogas à escravidão.

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Confecção funcionava de forma clandestina em um galpão.

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Duas pessoas foram presas.

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A confecção funcionava em um galpão de maneira clandestina. A polícia prendeu duas pessoas responsáveis pelo local, que são suspeitas de tráfico de pessoas e organização criminosa.

De acordo com o Núcleo de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas de São Paulo (NETP), da Secretaria de Justiça, desde 2019 foram recebidas 37 denúncias de possíveis casos de tráfico de pessoas, trabalho análogo à escravidão, adoção ilegal, exploração laboral da prostituição e exploração sexual e de desaparecimento. Desde então, foram resgatadas 206 vítimas.

O resgate foi feito no âmbito da Operação Andrápodon, que foi acompanhada pelo governador João Doria (PSDB). Na ocasião, ele afirmou que ficou “muito sensibilizado” pela situação das vítimas, que serão acolhidas e farão cursos profissionalizantes.

 

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