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Boechat: mulher que ajudou motorista em acidente ganha tratamento

Leiliane da Silva vai fazer uma cirurgia, que vai tratar a Malformação Arteriovenosa (MAV), uma doença rara

atualizado

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1 de 1 mulher-maravilha1 - Foto: Reprodução

Após ajudar a socorrer o motorista de um caminhão atingido pelo helicóptero em que estava o jornalista Ricardo Boechat, em fevereiro deste ano, Leiliane Rafael da Silva, de 28 anos, conhecida como “Mulher Maravilha“, vai fazer uma cirurgia para tratar a Malformação Arteriovenosa (MAV), uma doença rara. As informações são do G1.

Um ano após o acidente, Leiliane vai fazer o procedimento, que deve durar 18 horas, e conseguir ter uma nova vida. Isso porque, de acordo com médicos, pacientes com MAV não podem fazer nenhum tipo de esforço físico, pois há risco de convulsão ou sangramento no cérebro.

Leiliane, no entanto, leva uma vida normal. “Eu levanto cedo, pego ônibus, eu pego Metrô, eu vou trabalhar, eu volto, eu vou na feira, eu tomo sol, eu vou na praia, eu passeio com meus filhos, eu saio com minhas crianças em tudo quanto é lado. Eu não tenho medo de viver. Se tiver de estourar, o médico brinca: ‘Se ela fosse estourar agora já tinha estourado’. Porque eu faço tudo o que eles não gostariam que eu fizesse”, afirmou.

O vídeo em que aparece Leilane abrindo a porta da boleia do caminhão em chamas viralizou nas redes sociais e, após dar entrevistas sobre o caso, disse que não poderia ter feito tanto esforço devido à doença. Depois disso, um médico a procurou e ofereceu tratamento.

“Eu achei que o ano de 2019 já tinha começado complicado, eu já estava sem trabalhar, e sabia do problema de saúde, pelos hospitais que eu passava, diziam que eu tinha tumor cerebral. Já tinha sido internada, e as pessoas achando que eu ia morrer, me deixaram 30 dias no hospital internada, dada como morta”, disse a vendedora à reportagem.

Mãe de três filhos pequenos, Leiliane achava que não teria mais salvação. Foi então que o médico ofereceu a ela tratamento gratuito. A cirurgia custa, em média, R$ 178 mil.

“Vi que minha doença tinha uma luzinha lá no fim, que era um tratamento caro e eu não teria chance mesmo, eu teria morrido mesmo. Sinceramente eu teria morrido. Se eu não tivesse passado num acidente, se eu não tivesse conseguido esse médico, um hospital, eu teria morrido. Porque hoje em dia ninguém consegue juntar R$ 178 mil para fazer uma cirurgia.”

 

 

 

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