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BNDES realiza seleção de projetos para atuar em favelas e comunidades

O BNDES em parceria com a Secretaria Nacional de Periferias do Ministério das Cidades lançou o BNDES Periferias nesta quinta-feira (21/3)

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1 de 1 Imagem da fachada do prédio do BNDES, no Rio de Janeiro - Metrópoles - Foto: Luiz Souza/NurPhoto via Getty Images

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) lançou, nesta quinta-feira (21/3), em parceria com a Secretaria Nacional de Periferias do Ministério das Cidades, o BNDES Periferias, projeto de apoio a comunidades das periferias brasileiras que objetiva reduzir as desigualdades.

Para participar do programa é necessário responder a chamada pública do Fundo Socioambiental (FSA) do BNDES. O projeto destinará R$ 50 milhões não reembolsáveis para projetos de inclusão produtiva urbana em periferias e favelas pelos Polos BNDES de Desenvolvimento e Cultura e Trabalho e Renda da Periferia. O fundo espera receber mais investimentos públicos e privados, que podem chegar ao total de R$ 100 milhões.

O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, explicou que “a iniciativa BNDES Periferias é pioneira no BNDES. Vamos reforçar nossa atuação na redução das desigualdades a partir da estruturação de polos culturais e iniciativas para geração de emprego e renda. A periferia precisa de um espaço público onde você possa fazer atividade, formação profissional, que tenha equipamentos e um ambiente adequado”.

O BNDES Periferias já foi apresentado a mais de 50 entidades representativas dos movimentos sociais, que participaram da oficina de apresentação e detalhamento da iniciativa nessa quarta-feira (21/3).

O encontro ocorreu na sede do Banco, no Rio de Janeiro, e contou com a presença do presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, da diretora Socioambiental, Tereza Campello, e do secretário Nacional de Periferias do Ministério das Cidades, Guilherme Simões.

Participantes do projeto

Também participaram do encontro representantes da Central Única de Favelas (CUFA), Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MTST), Educafro, Movimento Black Money, Banco da Providência, Redes da Maré, Instituto Guetto, Usina de Startups, Museu da Favela e Instituto Gerando Falcões.

Serão criados espaços multidisciplinares de inovação, cultura e geração de trabalho e renda, sendo que cada polo terá característica própria, adaptado para funcionalidades e usos definidos coletivamente pelas comunidades.

A segunda frente de atuação é a de Trabalho e Renda da Periferia que apoiará projetos de capacitação e aporte de recursos de “capital semente” para negócios periféricos que priorizem mulheres, jovens e população negra.

A diretora Tereza Campello, disse que “estamos abrindo a chamada permanente pública para esse primeiro ciclo, que abrange os polos e a ação de trabalho e renda. Vamos dar apoio para empreendedores, valorizando mulheres, jovens e população negra, prioritariamente”.

Serão permitidas que as entidades privadas sem fins lucrativos, em rede ou não, com experiência na implantação e operação de projetos similares nos territórios contemplados pela iniciativa.

As favelas e comunidades periféricas serão incluídas nos municípios identificados pelo Programa Periferia Viva do Ministério das Cidades.

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