BlueSky mira usuários do X e promete operar dentro da lei no Brasil
Sem representante no Brasil, BlueSky busca a regularização para ocupar espaço deixado pelo X após suspensão pelo STF
atualizado
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O aplicativo BlueSky, adotado por internautas como uma das principais alternativas ao X, está de olho no espaço deixado pela suspensão da rede social de Elon Musk no Brasil.
A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de retirar o X do ar foi motivada pela falta de um representante legal no país, requisito previsto na legislação brasileira.
Agora, o BlueSky, que também não possui representação oficial no Brasil, promete cumprir as normas locais para evitar o mesmo destino.
Em nota enviada ao Metrópoles, a BlueSky afirmou estar comprometida em “aprimorar a experiência do usuário” e em garantir que suas operações sigam a legislação brasileira.
A empresa informou que está em contato com advogados nos Estados Unidos e no Brasil para garantir a conformidade com as exigências legais do país.
Lei brasileira exige representação
A legislação brasileira exige que empresas internacionais que operam no país possuam um representante legal para responder por questões jurídicas e administrativas.
O X anunciou o fechamento do escritório no Brasil no dia 17 de agosto. Desde então, a queda de braço com o Judiciário brasileiro, que já havia notificado e multado a plataforma por descumprimento da lei, ficou ainda mais acirrada.
Sem respostas e com o vencimento dos prazos estabelecidos, o ministro Alexandre de Moraes determinou a suspensão do app em território nacional. Desde então, opções como BlueSky e Threads, do grupo Meta, de Mark Zuckerberg, surgiram como alternativas de uso.