Bloqueios: PRF se reúne com procuradores para explicar suposta omissão
Bloqueios nas rodovias são realizados por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) que não aceitam o resultado das urnas
atualizado
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Quatro diretores da Polícia Rodoviária Federal (PRF) se reuniram nesta quinta-feira (3/11) em Brasília com procuradores que investigam as suspeitas de omissão da PRF em relação às paralisações das rodovias por apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) que não aceitam o resultado das urnas. O Ministério Público Federal (MPF) também apura quem está financiando os atos.
De acordo a PRF, todos os bloqueios foram desfeitos, mas 24 pontos ainda têm fluxo parcialmente interrompido.
Participaram da reunião
Diretor executivo (substituto do Diretor-Geral) Marco Antônio Territo de Barros; o diretor de operações Djairlon Moura; o diretor de inteligência Luís Carlos Reischak Júnior; o corregedor-geral e de controle interno Wendel Benevides Matos; o diretor-geral da PRF, Silvinei Vasques, não foi ao encontro.
Ao todo, nove procuradores do MPF atuam na investigação. Cinco deles participaram da reunião desta quinta-feira.
Investigado
O MPF também investiga a conduta de Silvinei por “atos e omissões que atentam contra a lisura do processo eleitoral de 30 de outubro de 2022″. A representação foi assinada por membros da 2ª e da 7ª Câmaras da Procuradoria Geral da República (PGR). O documento foi encaminhado à Procuradoria da República no Distrito Federal.
Silvinei também pode ser enquadrado pelo crime de desobediência a ordens judiciais, por ter mantido operações da PRF no dia das eleições, descumprindo uma ordem do Supremo Tribunal Federal (STF).