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Bloqueios nas vias: aeroportos podem ficar sem combustível no feriado

País amanheceu com 271 ocorrências em rodovias. São 183 pontos de interdição e 88 bloqueios em estradas de 22 estados e do Distrito Federal

atualizado

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Anac pede a passageiros de 480 voos da ITA para não irem a aeroportos
1 de 1 Anac pede a passageiros de 480 voos da ITA para não irem a aeroportos - Foto: Fábio Vieira/Metrópoles

Com bloqueios e interdições em rodovias federais de 22 estados e do Distrito Federal, as viagens do feriado de Finados, na quarta-feira (2/11), podem sofrer cancelamentos por falta de combustível. É o que prevê a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (ABEAR).

Mesmo com decisão favorável do Supremo Tribunal Federal (STF) para que a Polícia Rodoviária Federal (PRF) atue imediatamente na desobstrução das vias, o país amanheceu com 271 ocorrências em rodovias.

São 183 pontos de interdição e 88 bloqueios. De acordo com a PRF, 192 manifestações já foram desfeitas. Os atos são realizados por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) contra a derrota do mandatário nas urnas.

Em nota divulgada nesta terça (1º/11), a Abear disse que alertou as autoridades para o impacto gerado na malha aérea em consequência dos bloqueios de estradas. “Estimativa das empresas aéreas mostra que, caso o cenário atual se mantenha, ao longo do feriado o setor poderá sofrer com desabastecimento de combustível”.

A dificuldade na chegada de profissionais, tripulantes e passageiros aos aeroportos também pode dificultar a operação e prejudicar o transporte gratuito de órgãos para transplantes e envio de cargas, alertou a associação.

A Abraer alertou os passageiros e pediu deslocamento com antecedência aos aeroportos, além da atenção para as vias de acesso aos locais de viagem e o status dos voos.

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São liberados somente serviços de saúde
Motoristas que precisam transitar pelo trecho tentam argumentar com os manifestantes
Vias bloqueadas e manifestantes se recusavam a sair
Na madrugada desta terça (1º/11), o STF confirmou decisão que obriga ação da PRF para desobstruir vias
Na decisão, o ministro Alexandre de Moraes citou que a PRF foi “omissa” e “inerte” e determinou que o diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal, Silvinei Vasques, adote todas as medidas necessárias para a desobstrução
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Caminhoneiros e pessoas ligadas ao agro fecham a BR-251 no quilômetro 14

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São liberados somente serviços de saúde

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Motoristas que precisam transitar pelo trecho tentam argumentar com os manifestantes

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Vias bloqueadas e manifestantes se recusavam a sair

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Na madrugada desta terça (1º/11), o STF confirmou decisão que obriga ação da PRF para desobstruir vias

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Na decisão, o ministro Alexandre de Moraes citou que a PRF foi “omissa” e “inerte” e determinou que o diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal, Silvinei Vasques, adote todas as medidas necessárias para a desobstrução

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Caso a decisão seja descumprida, pode haver pena de R$ 100 mil de multa por hora

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Decisão ainda sugere que, caso não sejam cumpridas as determinações, há possibilidade de afastamento do diretor-geral das funções

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Dados divulgados pela PRF nas redes sociais apontam que o país tem 183 pontos de interdição e 88 bloqueios em rodovias de 22 estados e do Distrito Federal

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Decisão do STF

Em sessão extraordinária virtual, o Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria (seis votos), nas primeiras horas desta terça-feira (1º/11), para referendar a decisão do ministro Alexandre de Moraes sobre bloqueios em rodovias pelo país.

Em sua decisão, Moraes citou que a PRF foi “omissa” e “inerte” e determinou que o diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal, Silvinei Vasques, adote todas as medidas necessárias para a desobstrução de vias sob pena de R$ 100 mil de multa por hora.

A decisão ainda sugere que, caso não sejam cumpridas as determinações, há possibilidade de afastamento do diretor-geral das funções e prisão em flagrante de crime desobediência.

Apoio a Bolsonaro

As manifestações não foram convocadas por uma organização específica, mas têm sido incentivadas por grupos bolsonaristas nas redes sociais. Uma série de canais foram criados no aplicativo Telegram para convocar atos em todo o Brasil. Os grupos pedem intervenção militar devido ao resultado das eleições.

Com 100% das urnas apuradas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), às 00h29 de segunda-feira (31/10), Lula venceu as eleições brasileiras com 50,90% dos votos válidos.

O petista bateu o próprio recorde e recebeu o maior número de votos da história do país: 60.345.999. Jair Bolsonaro recebeu 58.206.354 votos e ficou com 49,10%.

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