Black Friday: pesquisa do Google indica o que brasileiro quer comprar
Além dos produtos desejados, levantamento aponta que 56% dos consumidores estarão “abertos” na promoção de 2021, 44% estarão mais cautelosos
atualizado
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São Paulo – Uma pesquisa encomendada pelo Google ao Instituto Ipsos indica que 64% dos brasileiros têm intenção de comprar na Black Friday de 2021. A maioria desses consumidores, 62%, pretendem investir em peças de vestuário, contrariando a tradição de aproveitar a temporada de promoções para adquirir eletrodomésticos e eletrônicos.
Os produtos mais tecnológicos que construíram a fama da Black Friday aparecem em segundo lugar na lista de produtos desejados. Os celulares estão nos planos de compras de 40% das pessoas entrevistadas pelo instituto.
Computadores aparecem na sexta posição e estão nos planos de compras de 26% das pessoas que afirmaram que vão aproveitar as ofertas da Black Friday. Eletroportáteis e TV aparecem apenas no fim do ranking em nono e décimo lugar, respectivamente, com 17% e 16%.
Já a terceira, quarta e quinta posições dessa lista de intenção de compra são de categorias menos luxuosas. Livros e papelaria são o foco de 38% dos brasileiros; calçados, de 33% dos consumidores; e cuidado pessoal, 27%.
Comidas, em sétimo lugar, são a prioridade de compra de 23% dos interessados em aproveitar as ofertas. Móveis, em oitavo, são o desejo de 19% das pessoas ouvidas pela pesquisa.
Pesquisa
O levantamento, que entrevistou 500 pessoas em setembro, também identificou dois perfis de consumidores na Black Friday 2021: 56% dos compradores terão uma postura mais aberta e 44% serão mais cautelosos.
“A Black Friday deste ano será única e inédita em muitos aspectos, pois recebe um consumidor transformado após quase dois anos em pandemia e, ao mesmo tempo, esperançoso com a possibilidade de retomar a vida na rua e os encontros sociais”, analisa a diretora de negócios para o Varejo do Google Brasil, Gleidys Salvanha.
De acordo com ela, a Black Friday 2021 pode consolidar um novo perfil da promoção. “A data neste ano não será uma reedição de 2020 e nem uma retomada de 2019, mas sim um recomeço, pois representa a inauguração de uma nova fase, um novo jeito de comprar.”