Bióloga venezuelana é a 1ª refugiada a ter diploma revalidado
“Agora vou poder retribuir tudo o que o Brasil fez por mim, ensinando tudo o que aprendi”, afirmou Zaida Maria Fermin
atualizado
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Zaida Maria Fermin, 49 anos, se tornou a primeira refugiada venezuelana a ter o seu diploma revalidado no Brasil. De acordo com informações do site G1, a bióloga e doutora em ciências da educação chegou ao Brasil em setembro de 2018 para buscar uma oportunidade de vida melhor para ela e seus filhos.
“Agora vou poder retribuir tudo o que o Brasil fez por mim, ensinando tudo o que aprendi”, afirmou Zaida. O primeiro diploma venezuelano revalidado aconteceu por meio de uma parceria da Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) com a Associação Compassiva, implementada pela Universidade do Estado do Amazonas (UEA).
A revalidação de diplomas é um mecanismo que visa facilitar a integração de pessoas que têm a contribuir para o desenvolvimento do país. “É um grande sonho que estou realizando. Decidi deixar a Venezuela para buscar uma nova oportunidade para os meus filhos, pois gostaria que todos estudassem e, no momento, isso não seria possível por lá”, disse a bióloga.
Revalidação
A ACNUR e a Compassiva são parceiras desde 2016 e mapearam pelo Brasil as universidades, os procedimentos e os recursos financeiros necessários para a entrada e acompanhamento do processo de revalidação.
A partir daí, foi realizado um levantamento das pessoas interessadas e uma força-tarefa para atender à crescente demanda de venezuelanos.